24 abril 2006

Eu voltei...

Depois de longo e tenebroso inverno, eis-me aqui de volta, esperando que ainda me restem leitores e que a inspiração me ajude a colocar em palavras os sentidos e sentimentos que estão povoando a minha cabeça e o meu coração atualmente.
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Sabe aquele ditado que diz "quem eu quero não me quer e quem me quer mandei embora"? Tá se encaixando na minha vida afetiva como uma luva... Seria tão mais fácil se a gente pudesse escolher gostar de quem gosta da gente.
Tá bom, eu sei que essa discussão tá super ultrapassada e que não chega nunca a lugar nenhum, mas que seria melhor, lá isso seria. Quisera eu ser capaz de retribuir o sentimento de alguém que se apaixona por mim simplesmente porque esse alguém , conceitualmente, merece. Mas eu não consigo, por mais força que eu faça e, de novo, deixei escapar um homem incrível, mas pelo qual eu não consigo nutrir sentimentos fortes o bastante pra sustentar uma relação. É uma pena, mas, o que não tem remédio, remediado está (já vi que hoje o post vai estar recheado de ditados e clichês).
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Por outro lado, caiu de pára-quedas no meu cotidiano um cara que podia continuar incógnito, como vinha sendo há anos, mas que resolveu, de repente, se esforçar pra me confundir. E o pior é que eu estou gostando disso... :P
Conheço o fulano há anos, não nego que sempre o achei um homem bonito, mas era só isso. Acontece que de uns tempos prá cá começou a aparecer uma certa "pimentinha" nos nossos escassos encontros, uns olhares um pouco mais longos começaram a ser trocados e abraços apertados passaram a ser incluídos nas despedidas.
Infelizmente não sou capaz de tomar uma atitude nem de dar uma incerta, como já me sugeriram, do tipo: "escuta, tá rolando alguma coisa entre a gente?", e sei que isso pode retardar um pouco as coisas, mas vamos ver no que dá... E se alguém tiver alguma boa sugestão pra que eu acelere esse processo em me expor demais, será muito bem vinda!
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Outra novidade: resolvi começar a me preparar pro concurso do MPRJ. Passar vai ser uma tarefa árdua, mas vai valer o esforço.

7 comentários:

Anônimo disse...

Sammy, vc voltou!!! Oba!!! Estava com saudades dos seus posts!

E já chega com aqueles questionamentos q parecem simples na teoria, mas que na prática são extremanente complexos, né?

Bom, eu nao consiguiria me declarar, nem ser direta, mas isso é o meu temperamento. Preferiria estender um pouco mais o tempo até q as certezas se confirmassem e o cara se declarasse. Às vezes os empurrãozinhos q damos resolvem nossas ansiedades mais rápido, mas nos roubam aqueles momentos gostosos da conquista velada, dos jogos e artimanhas, e das mensagens subliminares.
Eu diria: vá com calma q, se for pra ser, será! Enqto isso saboreie essa fase gostosa, sem ansiedade.

Márcia disse...

Digo o mesmo que a Danny, que eu nem conheço, mas sempre tem umas opiniões que me roubam as palavras! São sempre muito parecidas com as minhas. E ela sempre chega primeiro! Ei, Danny, isso não é reclamação ou ciúmes, não, viu? Só uma constatação de como eu me identifico com os seus “comments” e de como você é mais rápida que eu! :)
Sammy, putz! Sexta eu quero TODAS as novidades! Pelo visto a coisa virou outra vez... e pra melhor! Que bom, amiga.
Sobre alguma dica para acelerar as coisas, não tenho não! Eu nunca tomei a iniciativa. Sempre sou distraída demais, insegura demais... Quando eu percebo alguma coisa (que geralmente já é óbvia pra todo mundo), eu ainda ponho a minha insegurança (que tá melhorando!) pra me ajudar a duvidar da situação e fico pensando “não, não pode ser... deve ser minha imaginação”. Mas tenho a opinião de que deixar o cara tomar a iniciativa quase mata a gente de ansiedade, mas é uma delíiiicia quando acontece. Opinião totalmente parcial, claro, já que nunca tive experiência diferente! Eu, realmente, não saberia o que dizer ou fazer <:~)
Sobre o concurso do MP, torço por você! Quando passar vai ter que fazer mais uns duzentos amigos! Se sem tempo você já é do tipo amigona, imagina você formada, ganhando bem e com a vida tranqüila?

SS disse...

Tive um professor no colegial que dizia que "aves de mesma plumagem andam em bandos". A maior prova disso é que eu posto uma coisa e as minhas amigas pensam da mesma maneira e ainda me ajudam a acreditar que essa seja a melhor e mais divertida forma de viver!

Valeu, queridas!!! Beijo pras duas!

Anônimo disse...

Oi, Marcia! Vai ser legal, um dia, trocarmos figurinhas...
Aí, Sam: sugestão pra uma noite de barzinho estilo "Saia Justa"! rs

GG disse...

Bom, eu sou sempre a favor da abordagem direta nesses casos.

É razoavelmente comum existirem esses caras que dão mole, mas na hora propícia não aproveitam ou fogem. Mas se isso acontece com uma frequência que começa a ser incômoda (criando aquele clima não fode nem sai de cima), algo precisa ser feito, senão você não se desliga e não parte pra outra com a confiança de que não sobrou nada atrás pra te impedir. E isso é importante.

Eu faria assim: na próxima investida dúbia do infeliz, num momento que vocês estejam momentaneamente sozinhos, colocaria a mão no peito dele e diria:
- Cara, me conta uma coisa... tá rolando alguma coisa entre nós?

Detalhe, a pergunta tem que ser olho no olho. Isso vai fazer ele tocar finalmente no assunto. Se ele disser que sim, a mão no peito pode subir pra nuca, e é só chutar pro gol. Ou então ser irônica a ponto de dizer algo como "Então faz a coisa direito, fala o que você tá pensando no meu ouvido, e descobre logo o que eu penso sobre o assunto.".

Se ele disser que não, que você entendeu tudo errado, a mão no peito escorrega pro ombro, e você sai por cima dizendo algo como "Ah, bom, eu imaginava, mas precisava ter certeza disso. Pode continuar brincando, se quiser, que é engraçado."

Só assim que você força o cara a dar logo um passo pra frente, seja lá em que direção for.

SS disse...

Falando assim parece fácil, Gus.
Quem sabe depois de umas doses eu não seja até capaz? ;)

Meninas, boa a idéia da Dany. Podemos combinar alguma coisa com certeza.

Beijossss

Márcia disse...

Aves da mesma plumagem andam em bando e que bom que neste bando tem uma ave macho pra dar uma visão masculina da situação e não deixar a gente tão acomodada (só um pouquinho, ehehe)!