(Jornal O Globo - Revista da TV - 31 agosto 2008)
31 agosto 2008
"Um novo amor para esquecer" - Martha Medeiros
29 agosto 2008
26 agosto 2008
Bourbon Street Fest
22 agosto 2008
Pros meus amigos que são fãs de Sienfeld

(Fonte: Trabalho Sujo)
18 agosto 2008
Pobrema x Poblema
Direito e Religião
DOS TERREIROS PARA OS CURRAIS ‘DOS SANTOS’
Em Recife, babalorixás e ialorixás lançam candidatos próprios para defender interesses da umbanda e do candomblé
Letícia Lins
RECIFE. Cansados de ser ora alvo da perseguição de políticos — que costumam desaparecer após as eleições — ora de seus interesses, babalorixás e ialorixás pernambucanos resolveram contra-atacar: lançaram em Pernambuco candidatos próprios para representar interesses da umbanda e do candomblé. Filiados ao PT, ao PCdoB e ao PTB, eles disputam eleições como legítimos indicados de pais, mães e filhos de santo nos três principais municípios da região metropolitana: Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda, numa articulação que é inédita no estado.
A ialorixá Joana Maria da Silva, a Mãe Jane, oito filhos biológicos, oito adotivos e uma multidão de seguidores, diz que a decisão se estenderá a outras eleições para a Assembléia e a Câmara dos Deputados:
— A gente elege vereador, deputado, governador. Eles vêm aos terreiros, dançam, cantam, comem a comida do candomblé, mas, assim que se elegem, nos dão as costas. Não nos conhecem mais. Precisamos de representantes no Legislativo, porque tudo o que nos é devido é cortado. A Igreja Católica tem representantes e os pentecostais também — afirma Mãe Jane, de 61 anos, 41 de culto aos orixás.
Historiadora e comandando a Casa Illê Axe Oyá Egunytá, em Olinda, Mãe Jane lançou o filho candidato a vereador. Ele disputa um mandato pelo PCdoB e usa na propaganda eleitoral o nome que o atrela à mãe-de-santo: Fernando de Mãe Jane. Nos panfletos de propaganda eleitoral, não faz referência aos terreiros e se autoproclama um “ativista das causas justas”.
NA CAMPANHA, TERREIROS PEDIRÃO ISENÇÃO DE IPTU
Mãe-de-santo da Bahia elogia iniciativa de colegas pernambucanos
RECIFE. Outros dois candidatos representam os terreiros em Olinda: Mestre Afonso (PT) e Roberto das Águas (PTB). Em Jaboatão dos Guararapes, a 18 quilômetros do Recife, os terreiros indicaram Pai Gil (PT) e, em Recife, Júnior Afro (PT), filho espiritual de Mãe Jane, apoiado por Mãe Lais Alodê. Um dos principais articuladores do movimento que levou os terreiros a lançarem candidatos, Júnior, no entanto, não faz referência direta à umbanda ou ao candomblé em sua propaganda política.
Os terreiros já têm uma primeira sugestão a fazer para os candidatos: querem isenção de IPTU, a exemplo do que ocorre com os templos católicos e evangélicos.
— Não cobramos dízimos dos nossos seguidores — afirma Mãe Jane.
A mobilização pernambucana arrancou um elogio de Jaciara Ribeiro, ialorixá baiana que esteve em Recife para prestigiar o lançamento dos candidatos.
— A gente já se escondeu por muito tempo. Enterramos nossos orixás debaixo de santos católicos por causa da repressão e fomos muito perseguidos em outros momentos da história. Não queremos mais ficar na invisibilidade — reclama Mãe Jaciara, que tem um terreiro em Salvador, onde já sofreu perseguições e até ameaça de ser queimada no meio da rua.
Intolerância religiosa ocorreu até os anos 80
Durante a escravidão, pais e mães-de-santo foram obrigados a esconder seus orixás sob os santos católicos, o que deu origem ao sincretismo religioso. Já no Estado Novo, a perseguição aos terreiros era lei, segundo recorda Mãe Jane. Ela diz que a polícia invadia os templos afro e prendia seus seguidores. Em Pernambuco, muitos babalorixás chegavam a ser presos ou recolhidos como loucos em hospitais psiquiátricos.
A perseguição institucional foi diminuindo, mas a intolerância persistiu até a década de 80, quando os terreiros passaram a ser cadastrados na polícia como centros de diversão. Para as celebrações em dias de festa, pais e mães-de-santo pediam autorização na delegacia mais próxima para fazer seus cultos. O horário para as festas também era limitado. Na década de 80, a Assembléia Legislativa de Pernambuco aprovou lei assegurando a liberdade de religião e tirando da polícia o direito de monitorar os terreiros.
Mãe Jane diz que a atitude política que os terreiros tomam agora é uma tentativa de garantir direitos. Hoje, as políticas públicas para religiões de origem africana são um dos temas debatidos pelo Comitê Estadual de Promoção de Igualdade Racial, ligado ao governo do estado.
— Depois de muita luta, os governos finalmente nos olham de outra forma, mas ainda enfrentamos muita perseguição, como a dos pentecostais. Com representantes saídos do próprio meio, as coisas ficarão mais fáceis — diz ela.
MISSA DE 7º DIA TAMBÉM É RELAÇÃO DE CONSUMO
Mal-atendida, família quer providência
Luciana Casemiro
No dia 8 de agosto, às 19h30m, alguns minutos antes da abertura oficial dos jogos olímpicos de Pequim, a família e os amigos do medalhista olímpico, Affonso Évora — medalha de bronze, com a seleção brasileira de basquete, em 1948 — estavam reunidos na Paróquia da Ressurreição, em Copacabana, em sua memória, pelo sétimo dia da sua morte. A cerimônia, que sua neta Andréa Évora Cals pretendia cheia de significados, inclusive pela coincidência da abertura da Olimpíada, acabou se transformando em motivo de revolta.
— Como a igreja cobra por esses serviços, é uma relação de consumo e, por isso, decidi escrever para a “Defesa do Consumidor” para contar do nosso descontentamento. Afinal, contratamos uma missa específica para homenagear o meu avô, e isso foi tudo o que não aconteceu — diz Andréa, que também mandou um e-mail para a paróquia.
Ela afirma que o padre foi substituído na última hora por um outro religioso que fez uma cerimônia de 20 minutos, em tom agressivo: — Queríamos homenagear meu avô, ter algum conforto, mas o que tive foi uma aula exatamente contrária do que tínhamos aprendido ser o catolicismo. O padre, irado, em seu sermão afirmou que algumas religiões “idiotas” pregavam que todos os caminhos levam a Deus, mas que não levam. Falou de inferno e, por fim, disse que só permitiria que eu lesse um texto sobre o meu avô, após a sua saída do altar.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro afirma que apurou o acontecimento, que foi confirmado por funcionários da Paróquia da Ressurreição. A entidade se desculpou com os familiares e propôs a realização de uma outra missa em memória de Évora, o que foi aceito.
— A Arquidiocese reconheceu, o que foi muito bom. Mas, não quero carregar culpas pela minha reação. Usei os recursos que eu tinha para reagir ao mau serviço que nos foi prestado — conclui Andréa.
12 agosto 2008
Debut

- Vocês são irmãs?
Eu e a Sarah - a cliente - nem somos tãããão parecidas assim, mas... eu respondi por ser o mais educado a fazer:
- Não, Excelência. =] (sorrisinho amarelo)
Ela passa a examinar a documentação dos advogados, sorri novamente, e pergunta:
- E dele, Dra. - se referindo ao advogado da outra parte - a senhora é irmã?
Dá pra imaginar a minha cara? Eu JAMAIS tinha visto o tal advogado - que veio de BH pra audiência, diga-se de passagem - na vida.
- Desculpa, Excelência, mas... hein?
- É porque os doutores têm o mesmo sobrenome!
***
=P
10 agosto 2008
09 agosto 2008
Que Beijing, que nada...
08 agosto 2008
Aprendendo Geografia em Beijing
E na Rúsia, o dilema permanece:
"Serguei, Bubka?"
05 agosto 2008
Homens de Marte que já passearam por Vênus
A única exceção - se é que pode-se dizer isso, considerando que eu nunca li o livro inteiro - foi "Homens são de Marte e Mulheres são de Vênus". Na época em que foi lançado foi tanta gente elogiando que eu fiquei curiosa, comprei e, desde então, vira e mexe recorro a ele. Como eu disse, nunca li de cabo a rabo, mas uso como um livro de receitas: quando pinta o "desentendimento", checo o índice e vou direto ao assunto.
Não é descaso. É DNA. E eu digo isso de cadeira: meus irmãos são assim, meu padrasto, meu melhor amigo... todos os homens que eu conheci até hoje, sem exceção, preferem que a gente vá direto ao ponto, sem rodeios, e de preferência só quando tivermos certeza absoluta que a discussão é necessária. Caso contrário, o melhor a fazer é correr pra manicure e despejar nela, que certamente vai ser mais solidária e compreensiva, as suas agruras.
Acontece que, apesar de compreender a mente masculina, eu sou mulher, complicada e com a mesma necessidade de verbalizar que qualquer outra. A única coisa que eu procuro fazer é levar essa necessidade ao limite máximo, pra ver se ela some, e só tomar a iniciativa da conversa quando não encontro outro jeito de resolver o problema.
Toda essa enoooorme introdução foi pra dizer que eu acho que tem uns e outros por aí que também leram o livro, se é que vocês me entendem. Eu, que vejo como regra o egoismo masculino por natureza, me surpreendo quando descubro que a exceção não só existe como muitas vezes está mais perto e onde a gente menos imagina.
É reconfortante saber que existem homens que se dispõe não só a ouvir como a participar da conversa, a falar também, e a falar a verdade, em vez daquilo que a mulher quer ouvir - ainda que através de comparações esquisitas. Mais importante ainda é o cara participar da conversa por pura gentileza, sem estar fazendo isso pra melhorar uma relação desgastada ou pra parecer legal e te convencer a ir pra cama com ele. Essa atitude, a meu ver, vale mais que qualquer elogio. Demonstra muito mais carinho e respeito.
Fica, então, a dica: meninas, não percam a esperança na raça masculina. Há luz no fim do túnel, eu vi, acreditem. E meninos, follow the leader. Garanto que esse cara ganhou muito mais pontos do que aqueles que gastam fortunas com presentes.
03 agosto 2008
Gossip Girl
Essa mania incontrolável que eu tenho de achar que sou capaz de ajudar todo mundo, principalmente as pessoas que me são importantes, me move pra dentro de brigas que não são minhas, de intrigas que não me incluem, de desentendimentos que eu não entendo... e quando me dou conta tô apanhando, batendo boca e dispendendo energia à beça administrando o ego alheio, as rebarbas que sobram pro meu lado e as consequências que fatalmente aparecem, mais hora menos hora.
O engraçado é que eu mesma raramente provoco, ou melhor, sou parte direta de uma intriga. Em geral, quando eu faço besteira e identifico isso, minha postura costuma ser a de assumir e de avisar que a caca foi feita, antes mesmo do cheiro se espalhar. E olha que isso acontece com alguma frequência, já que eu falo muito e, justamente por isso, às vezes falo "demais".
O que eu preciso aprender a fazer é continuar, sim, a ser solidária, ouvinte e sensível aos problemas que os meus amigos tem, mas sem fazer deles meus problemas também. Já diz minha avó que a gente tem dois ouvidos e uma boca não é à toa, né?
02 agosto 2008
Foto de cabeçalho nova
Thanks to Gus (as usual)...
Ele tirou a foto (tá, isso já faz alguns anos) e fez essa arte de reflexo linda.
Agora sim, o blog tem a minha cara.
=]
When You Were Young
You sit there in your heartache waiting on some beautiful boy to save you from your old ways.
You play forgiveness - watch it now- here he comes.
He doesn't look a thing like Jesus, but he talks like a gentlemen, like you imagined when you were young.
Can we climb this mountain? I don't know, higher now than ever before.
I know we can make it if we take it slow. Let's take it easy, easy now, watch it go
We're burning down the highway skyline on the back of a hurricane that started turning when you were young.
And sometimes you close your eyes and see the place where you used to live when you were young.
They say the devil's water, it ain't so sweet. You don't have to drink right now, but you can dip your feet every once in a little while.
I said he doesn't look a thing like Jesus, but more than you'll ever know.
(When you were young - The Killers)