
01 dezembro 2008
Pudim de aniversário

30 novembro 2008
Teclado para Loiras


Gotta be someone
Não é a primeira nem a segunda vez que eu me pego achando que esses caras me conhecem...
Gotta be somebody
Nickelback
This time, I wonder what it feel's like to find the one in this life
The one we all dream of, but dreams just aren't enough
So I'll be waiting for the real thing
I'll know it by the feeling
The moment when we're meeting
Will play out like a scene, straight off the silver screen
So I'll be holding my breath, right up to the end,
Until that moment when, I find the one that I'll spend forever with
Tonight, out on the street out in the moonlight
And damnit this feels to rightIt's just like déjà vu me standing here with you
So I'll be holdin my breath
Could this be the end
Is it that moment when I find the one that I'll spend forever with
You can't give up, when your looking for that diamond in the rough
Because you never know when it shows up
Make sure your holding on, 'cause it could be the one, the one your waiting on
'Cause nobody wants to be the last one there
'Cause everyone wants to feel like someone cares
Someone to love with my life in their hands
There's gotta be somebody for me like that
'Cause nobody wants to go it on their own
Everyone wants to know their not alone
Somebody else that feels the same somewhere
There's gotta be somebody for me out there
11 novembro 2008
What happens in Vegas...
05 novembro 2008
Vamos jantar amanhã?
04 novembro 2008
Don't You Forget About Me
Won't you come see about me?
(Você não vai pensar em mim?)
I'll be alone dancing, you know it, baby.
(Eu vou estar dançando sozinha, você sabe disso, baby.)
Tell me your troubles and doubts, giving me everything inside and out.
(Me conte seus problemas e dúvidas, me entregando tudo, por dentro e por fora.)
And love's strange - so real in the dark...
(E o amor é estranho - são real no escuro...)
Think of the tender things that we were working on.
(Pense nas coisas ternas com as quais estivemos ocupados.)
Slow change may pull us apart, when the light gets into your heart.
(A mudança lenta pode nos afastar, quando a luz entrar no seu coração.)
Don't you forget about me
(Não se esqueça de mim)
Will you stand above me, look my way, never lost me?
(Você me observar, vigiar meu caminho, nunca vai me perder?)
Rain keeps falling down...
(A chuva continua caindo...)
Will you recognize me? Call my name or walk on by?
(Você vai me reconhecer? Vai chamar meu nome ou seguirá?)
Rain keeps falling down
(A chuva continua caindo...)
Don't you try and pretend, it's my beginning we'll win in the end.
(Não tente nem e se engane, eu sinto que vamos vencer no final.)
I won't harm you or touch your defenses... vanity, insecurity...
(Eu não vou te machucar ou tocar suas defesas... vaidade, insegurança...)
Don't you forget about me... I'll be alone dancing, you know it, baby
(Não se esqueça de mim... Eu vou estar dançando sozinha, você sabe disso, baby)
Going to take you apart, I'll build us back together at heart.
(Deixando você, vou nos construir de volta, juntos, no coração.)
Don't you forget about me
(Não se esqueça de mim)
As you walk on by, will you call my name?
(Quando você seguir, você vai chamar meu nome?)
When you walk away...
(Quando você for embora...)
23 outubro 2008
21 outubro 2008
Aïhne
20 outubro 2008
Voltando às raízes

Eu estou há quase 20 anos morando no Rio de Janeiro. Sempre me orgulhei muito das minhas origens, tanto que jamais perdi meu sotaque, mas a verdade é que depois de tanto tempo eu me acostumei com o jeito carioca de viver, e estou estranhando pra caramba. A poluição está me matando e o trânsito é infernal (não importa o dia da semana, o lugar ou a hora) mas, por outro lado, a gentileza das pessoas é até constrangedora; não tem um garçom de mau humor, o atendente da padaria tem uma piadinha nova todo dia, o jornaleiro pergunta seu nome e faz questão de te cumprimentar, mesmo que você passe 20 vezes por dia em frente à banca. Tudo aqui funciona, a cidade está em constante transformação, talvez na tentativa de se adaptar ao caos que se instalou desde que as pessoas do país inteiro entenderam que é em São Paulo que o dinheiro circula, então é pra São Paulo que se tem que ir quando se quer ter sucesso de verdade.
01 outubro 2008
Cantadas Bizarras
Recebi por email. Algumas são só idiotas, mas outras são absurdamente criativas.
01. Você é o ovo que faltava na minha marmita.
02. Eu beberia o mar se você fosse o sal.
03. Não sabia que flor nascia no asfalto.
04. Tô fazendo uma campanha de doação de órgãos! Não quer doar seu coração pra mim não?
05. Nossa, você é tão linda que não caga, lança bombom!
06. Ohhh... com essa muié e mais um saco de bolacha, eu passo um mês...
07. Você é sempre assim, ou tá fantasiada de gostosa?
08. Você é a areia do meu cimento.
09. Ah se eu pudesse e meu dinheiro desse!
10. Suspende as fritas.... o filé já chegou!
11. Você não usa calcinha, você usa porta-jóia.
12. Ae cremosa... Vou te passar no pão e te comer todinha!!
13. O que que esse bombonzinho está fazendo fora da caixa??
14. Você não é pescoço mais mexeu com a minha cabeça!
15. Sexo mata!!! Quer morrer feliz?
16. Vamos pra minha casa fazer as coisas que eu já falei pra todo mundo que a gente faz?
17. Você é a lua de um luau.... Quando te vejo só digo - uau uau!
25 setembro 2008
23 setembro 2008
Comment da Cons
Obrigada, Cons! Você tem sido uma grande amiga, mesmo, e eu sou grata de verdade por isso.
Sa, na semana passada eu estava conversando com umas amigas e surgiu este assunto sobre produção independente. Na mesa: 1 casada com 2 filhos, 1 casada com 1 filho do primeiro casamento, 2 separadas sem filhos. Na hora me lembrei do seu post pq me marcou muito quando lí.
Eu consigo me imaginar sem os meus filhos, mas uma grande parte da graça teria se perdido. Nunca pensei em ter os 2 para mim, para garantir a minha felicidade. Isso é ilusão. E se é ilusão, é portanto uma falsa sensação de egoísmo. vc sabe que não criamos os filhos para nós, criamos para os outros, para o mundo. Como isso pode ser egoísmo? Não tem nada mais altruísta do que ter um filho! Vc se dedica durante anos sem ter noção do que vai sair "dali".
Sou contra a produção independente quando o pai é usado para este fim sem um aviso prévio. Ele tem que saber e concordar, assim como o filho também tem o direito de saber quem é o pai mesmo se nunca fizer parte da vida dele. Mas quando ambos estão de acordo, qual é o problema? Tem tanto casal certinho que de repente pode deixar de ser...
Quando vc se achar em condições (financeiras, psicológicas e físicas) de ter um filho, volta a pensar no assunto. Hoje em dia ter 35, 36, 37, 38, 39, 40 anos não é tão grave para a medicina. O que importa realmente é se a sua vontade de ser mãe é mais forte do que todos os contratempos que possam aparecer. O resto voce tira de letra!
E aqui entre nós... voce seria uma mãezona, Sa!!!
22 setembro 2008
Bye, bye, Bup
Passado o período de adaptação, onde de tudo um pouco podia acontecer, eu fiquei esperando pelo bom humor, pela inapetência e pela tranquilidade. Mas não rolou nada disso e ontem, quando eu me dei conta, estava DENTRO DE CASA, sem sair pra nada, sem conversar nem ver ninguém além dos meus avós e da empregada, há 04 dias inteiros. Quatro dias comendo feito louca, dormindo muito mais que o necessário, com o humor mais negro ever... a ficha caiu e rolou um freaking out.
Tentando me esforçar pra dar uma melhorada na situação, chamei um amigo e fui ao cinema. Escolhi um filme que, em tese, me deixaria com dor de barriga de rir, já em em condições normais de temperatura e pressão o meu lado "menino" adora essas comédias pastelão que as meninas em geral odeiam. Pois não é que o meu amigo chegou a ficar constrangido por achar graça nas piadas enquanto eu sequer sorria??? O cinema inteiro se acabando de rir e eu bocejando...
A primeira atitude da manhã de hoje foi ligar pro meu médico e dizer a ele que eu não vou mais tomar mais o remédio e que queria voltar pro meu tratamento anterior. Quando eu contei essa histórinha aí de cima pra ele, não teve jeito: o cara não só concordou como agradeceu por eu ter prestado atenção aos detalhes e ter me sentido mal por não estar sendo quem eu sou normalmente. Não que eu seja nenhum poço de bom humor; ao contrário, sou chata pra caramba, mas quando não estou sob efeito de psicotrópicos, pelo menos sei porque e do que tô reclamando.
Viver sem o cigarro foi uma escolha, não uma imposição, e esse motivo tem que ser, por si só, forte o suficiente pra me manter firme na decisão. Se eu tiver que ficar de mau humor, que seja por estar me livrando de uma droga e não por estar me entupindo com outra.
21 setembro 2008
19 setembro 2008
Chat Religioso
É nisso que dá juntar dois advogados, sendo um deles especialista em Notarial, pra conversarem sobre as loucuras que acontecem na vida e que a gente se descobre incapaz de explicar, o que nos leva a apelar pra religião:
SS diz: AHAHAHAHAHAHAHAH... Essa foi foda...
Guizão diz: Mas não é verdade??? Só que o outorgante não é Deus não!!!
SS diz: Mas Deus ja´outorgou tudo pra Jesus no nascimento, o documento é desnecessário. Certamente a procuração de um outro sujeito qualquer, tipo Krishna ou Buda, tentando fazer um mix religioso por representação.
Guizão diz: Pra Jesus se aplica o Princípio da Fé Pública em Deus... hehehe...
SS diz: CARALEO, essa foi sensacional!!!
Há 40 anos atrás...
... os Beatles faziam sua última aparição na TV.
Esse post é meio que "de presente" pra minha mãe, que é fã dos Beatles e que me mostrou, desde cedo, a música que faz bem não só pros ouvidos, mas pra alma...
16 setembro 2008
Bup e eu, depois de quatro dias
Pois é: se estar na TPM era o pior que eu podia imaginar pras intempéries emocionais femininas, depois desses dias descobri que esses dois/três dias esquisitos por mês são, em comparação, um conto de fadas. Eu ri, chorei, tive raiva (MUITA raiva, e sem alvo aparente...), mau humor, bom humor, fome, insônia, e provavelmente mais um monte de outras coisas que eu nem percebi, já que tudo vem e vai tão rápido que as vezes fica até difícil identificar.
Por fim hoje tudo se acalmou. O que eu estava experimentando até ontem era a adaptação do meu organismo ao remédio, que só vai mesmo começar a surtir os efeitos pros quais foi indicado dentro de mais uns dois dias.
Sorte dele ter resolvido se comportar: ontem eu estava tão furiosa que já tinha decidido que não queria mais brincar. Ao invés de estar feliz, eu chorava; ao invés de estar inapetente, eu estava mais ansiosa que nunca (e, consequentemente, comendo feito louca); ao invés de me acalmar, eu era a personificação da fúria... todos os efeitos que o remédio deveria ter pareciam estar acontecendo ao contrário - com exceção do lance da libido, mas isso não era um problema antes e, ao que parece, o remédio entendeu que, quando o assunto é "esse", vale a regra do "em time que está ganhando não se mexe".
=P
12 setembro 2008
Bup - Outras impressões
ELA: "Bup? Ué, você não lembra que eu tomei esse mesmo remédio há um tempo atrás? Não se preocupa, é tranquilo, só vai te deixar feliz"
EU: "Poxa, legal saber... Mas perae, você não tava parando de fumar, não tava deprimida... Tomou a parada pra que?"
ELA: "Pra aumentar a minha libido... E FUNCIONOU SUPER BEM!!!"
11 setembro 2008
Bup
Quando meu endocrinologista disse que esse era o nome do remédio que ele estava me receitando pra ajudar a lidar com as minhas crises (citadas dois post atrás) eu achei até fofo. Mas isso mudou quando eu li a bula: Bup (cloridrato de bupropiona) é indicado no tratamento da depressão, quer aguda, quer na profilaxia da sua recidiva. A bupropiona também pode ser utilizada no tratamento da dependência à nicotina (tabagismo).
Fuck! Anti-depressivo!!! Essa eu realmente não tinha planejado. É claro que durante a minha pesquisa eu me deparei com um monte de opções químicas pra auxiliar nos primeiros meses, mas não pretendia fazer uso de nenhuma delas. Sempre tive a sensação de que fazendo uso de um medicamento desses eu estaria substituindo uma droga de uso livre por outra de uso controlado, o que não me parece indicar que eu esteja melhorando... Coloquei essa preocupação pro médico e ele me pediu pra fazer uma experiência com os comprimidos durante uma semana.
Vamos ver no que vai dar.
10 setembro 2008
07 setembro 2008
Balanço
Essa decisão me empurrou pra um outro raciocínio: se eu quiser envelhecer feliz, vou ter que pensar em outras maneiras pra que isso aconteça e que, eventualmente, excluam filhos. E acho que essa foi a primeira vez em que, de fato, eu pensei em "envelhecer", latu sensu.
A partir daí alguns gatilhos parecem ter sido disparados no meu cérebro pra me fazer enxergar que, ao invés de me preparar pra a velhice, eu tinha me tornado, ainda que tacitamente, uma suicida. Como em uma porção de outros aspectos da minha vida, eu não tinha pressa em me matar, mas fazia isso, um pouquinho, todos os dias. Fumante, sedentária, muitos quilos acima do peso ideal, trocando qualquer refeição por um sanduíche, ingerindo montes de confort food achando que resolveriam todo e qualquer problema. Só que estes, os problemas, só aumentaram, coisa que eu parecia também ter juntado ao pacote do "deixa explodir"... Resumindo: I were a mess!!!
Mãos à obra, e comecei a perder peso. Reeducação alimentar, remédio pra controle da ansiedade, e lá se vão 12 kg em cinco meses, o que leva ao próximo passo: hora de parar de fumar. Data marcada, preparação psicológica durante cerca de 20 dias, não anunciei a decisão pra não criar expectativa em ninguém nem pressão de nenhum lado. Já prevendo que a ansiedade seria grande e que a gula aumentaria proporcionalmente, comecei, também, a me exercitar pelo menos um pouquinho todos os dias pra gastar esse excesso e, quando chegou o dia D eu estava decidida, animada e feliz por ter tomado a decisão de abandonar esse mau hábito que acompanha há quase 20 anos.
Eu nunca imaginei que seria fácil, mas também não esperava que fosse ser tão doloroso. Hoje, uma semana depois de parar, me assusto com a habilidade do vício em tentar boicotar o meu raciocínio o tempo todo, com a atenção que eu preciso estar prestando a cada pensamento, a cada reflexão, já que se eu deixar a mente "solta", ao invés das mil fantasias que eu sempre inventei pra colorirem a minha vidinha às vezes mais pra preto e branca, eu pego meu próprio cérebro criando argumentos pra voltar, me estimulando a inventar pretextos pra desistir e sucumbir, promovendo a correnteza e tentando me fazer sentir fraca ao ponto de me deixar levar. E me fazendo chorar... chorar como se meu coração estivesse partido, como se alguém que me é importante tivesse ido embora pra nunca mais voltar. Uma sensação de ausência que nada parece preencher.
Nessas horas é que eu agradeço a Deus por ter preferido me fazer inteligente ao invés de linda. Como eu me informei sobre todas as sensações possíveis que fariam parte dessas chamadas crises de abstinência, tenho procurado manter a calma e me auto sugestionar, constantemente, lembrando que tudo isso é passageiro e que, logo, vai acabar.
Só espero que acabe mesmo e que, daqui a algum tempo, eu possa voltar ao assunto pra dizer que eu fui forte o suficiente pra esperar, controlar e superar. Essa vai ser a maior prova de que eu não quero mais me matar e que, ainda que os filhos não venham, a velhice vai valer a pena.
31 agosto 2008
"Um novo amor para esquecer" - Martha Medeiros
(Jornal O Globo - Revista da TV - 31 agosto 2008)
29 agosto 2008
26 agosto 2008
Bourbon Street Fest
22 agosto 2008
Pros meus amigos que são fãs de Sienfeld

(Fonte: Trabalho Sujo)
18 agosto 2008
Pobrema x Poblema
Direito e Religião
DOS TERREIROS PARA OS CURRAIS ‘DOS SANTOS’
Em Recife, babalorixás e ialorixás lançam candidatos próprios para defender interesses da umbanda e do candomblé
Letícia Lins
RECIFE. Cansados de ser ora alvo da perseguição de políticos — que costumam desaparecer após as eleições — ora de seus interesses, babalorixás e ialorixás pernambucanos resolveram contra-atacar: lançaram em Pernambuco candidatos próprios para representar interesses da umbanda e do candomblé. Filiados ao PT, ao PCdoB e ao PTB, eles disputam eleições como legítimos indicados de pais, mães e filhos de santo nos três principais municípios da região metropolitana: Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda, numa articulação que é inédita no estado.
A ialorixá Joana Maria da Silva, a Mãe Jane, oito filhos biológicos, oito adotivos e uma multidão de seguidores, diz que a decisão se estenderá a outras eleições para a Assembléia e a Câmara dos Deputados:
— A gente elege vereador, deputado, governador. Eles vêm aos terreiros, dançam, cantam, comem a comida do candomblé, mas, assim que se elegem, nos dão as costas. Não nos conhecem mais. Precisamos de representantes no Legislativo, porque tudo o que nos é devido é cortado. A Igreja Católica tem representantes e os pentecostais também — afirma Mãe Jane, de 61 anos, 41 de culto aos orixás.
Historiadora e comandando a Casa Illê Axe Oyá Egunytá, em Olinda, Mãe Jane lançou o filho candidato a vereador. Ele disputa um mandato pelo PCdoB e usa na propaganda eleitoral o nome que o atrela à mãe-de-santo: Fernando de Mãe Jane. Nos panfletos de propaganda eleitoral, não faz referência aos terreiros e se autoproclama um “ativista das causas justas”.
NA CAMPANHA, TERREIROS PEDIRÃO ISENÇÃO DE IPTU
Mãe-de-santo da Bahia elogia iniciativa de colegas pernambucanos
RECIFE. Outros dois candidatos representam os terreiros em Olinda: Mestre Afonso (PT) e Roberto das Águas (PTB). Em Jaboatão dos Guararapes, a 18 quilômetros do Recife, os terreiros indicaram Pai Gil (PT) e, em Recife, Júnior Afro (PT), filho espiritual de Mãe Jane, apoiado por Mãe Lais Alodê. Um dos principais articuladores do movimento que levou os terreiros a lançarem candidatos, Júnior, no entanto, não faz referência direta à umbanda ou ao candomblé em sua propaganda política.
Os terreiros já têm uma primeira sugestão a fazer para os candidatos: querem isenção de IPTU, a exemplo do que ocorre com os templos católicos e evangélicos.
— Não cobramos dízimos dos nossos seguidores — afirma Mãe Jane.
A mobilização pernambucana arrancou um elogio de Jaciara Ribeiro, ialorixá baiana que esteve em Recife para prestigiar o lançamento dos candidatos.
— A gente já se escondeu por muito tempo. Enterramos nossos orixás debaixo de santos católicos por causa da repressão e fomos muito perseguidos em outros momentos da história. Não queremos mais ficar na invisibilidade — reclama Mãe Jaciara, que tem um terreiro em Salvador, onde já sofreu perseguições e até ameaça de ser queimada no meio da rua.
Intolerância religiosa ocorreu até os anos 80
Durante a escravidão, pais e mães-de-santo foram obrigados a esconder seus orixás sob os santos católicos, o que deu origem ao sincretismo religioso. Já no Estado Novo, a perseguição aos terreiros era lei, segundo recorda Mãe Jane. Ela diz que a polícia invadia os templos afro e prendia seus seguidores. Em Pernambuco, muitos babalorixás chegavam a ser presos ou recolhidos como loucos em hospitais psiquiátricos.
A perseguição institucional foi diminuindo, mas a intolerância persistiu até a década de 80, quando os terreiros passaram a ser cadastrados na polícia como centros de diversão. Para as celebrações em dias de festa, pais e mães-de-santo pediam autorização na delegacia mais próxima para fazer seus cultos. O horário para as festas também era limitado. Na década de 80, a Assembléia Legislativa de Pernambuco aprovou lei assegurando a liberdade de religião e tirando da polícia o direito de monitorar os terreiros.
Mãe Jane diz que a atitude política que os terreiros tomam agora é uma tentativa de garantir direitos. Hoje, as políticas públicas para religiões de origem africana são um dos temas debatidos pelo Comitê Estadual de Promoção de Igualdade Racial, ligado ao governo do estado.
— Depois de muita luta, os governos finalmente nos olham de outra forma, mas ainda enfrentamos muita perseguição, como a dos pentecostais. Com representantes saídos do próprio meio, as coisas ficarão mais fáceis — diz ela.
MISSA DE 7º DIA TAMBÉM É RELAÇÃO DE CONSUMO
Mal-atendida, família quer providência
Luciana Casemiro
No dia 8 de agosto, às 19h30m, alguns minutos antes da abertura oficial dos jogos olímpicos de Pequim, a família e os amigos do medalhista olímpico, Affonso Évora — medalha de bronze, com a seleção brasileira de basquete, em 1948 — estavam reunidos na Paróquia da Ressurreição, em Copacabana, em sua memória, pelo sétimo dia da sua morte. A cerimônia, que sua neta Andréa Évora Cals pretendia cheia de significados, inclusive pela coincidência da abertura da Olimpíada, acabou se transformando em motivo de revolta.
— Como a igreja cobra por esses serviços, é uma relação de consumo e, por isso, decidi escrever para a “Defesa do Consumidor” para contar do nosso descontentamento. Afinal, contratamos uma missa específica para homenagear o meu avô, e isso foi tudo o que não aconteceu — diz Andréa, que também mandou um e-mail para a paróquia.
Ela afirma que o padre foi substituído na última hora por um outro religioso que fez uma cerimônia de 20 minutos, em tom agressivo: — Queríamos homenagear meu avô, ter algum conforto, mas o que tive foi uma aula exatamente contrária do que tínhamos aprendido ser o catolicismo. O padre, irado, em seu sermão afirmou que algumas religiões “idiotas” pregavam que todos os caminhos levam a Deus, mas que não levam. Falou de inferno e, por fim, disse que só permitiria que eu lesse um texto sobre o meu avô, após a sua saída do altar.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro afirma que apurou o acontecimento, que foi confirmado por funcionários da Paróquia da Ressurreição. A entidade se desculpou com os familiares e propôs a realização de uma outra missa em memória de Évora, o que foi aceito.
— A Arquidiocese reconheceu, o que foi muito bom. Mas, não quero carregar culpas pela minha reação. Usei os recursos que eu tinha para reagir ao mau serviço que nos foi prestado — conclui Andréa.
12 agosto 2008
Debut

- Vocês são irmãs?
Eu e a Sarah - a cliente - nem somos tãããão parecidas assim, mas... eu respondi por ser o mais educado a fazer:
- Não, Excelência. =] (sorrisinho amarelo)
Ela passa a examinar a documentação dos advogados, sorri novamente, e pergunta:
- E dele, Dra. - se referindo ao advogado da outra parte - a senhora é irmã?
Dá pra imaginar a minha cara? Eu JAMAIS tinha visto o tal advogado - que veio de BH pra audiência, diga-se de passagem - na vida.
- Desculpa, Excelência, mas... hein?
- É porque os doutores têm o mesmo sobrenome!
***
=P
10 agosto 2008
09 agosto 2008
Que Beijing, que nada...
08 agosto 2008
Aprendendo Geografia em Beijing
E na Rúsia, o dilema permanece:
"Serguei, Bubka?"
05 agosto 2008
Homens de Marte que já passearam por Vênus
A única exceção - se é que pode-se dizer isso, considerando que eu nunca li o livro inteiro - foi "Homens são de Marte e Mulheres são de Vênus". Na época em que foi lançado foi tanta gente elogiando que eu fiquei curiosa, comprei e, desde então, vira e mexe recorro a ele. Como eu disse, nunca li de cabo a rabo, mas uso como um livro de receitas: quando pinta o "desentendimento", checo o índice e vou direto ao assunto.
Não é descaso. É DNA. E eu digo isso de cadeira: meus irmãos são assim, meu padrasto, meu melhor amigo... todos os homens que eu conheci até hoje, sem exceção, preferem que a gente vá direto ao ponto, sem rodeios, e de preferência só quando tivermos certeza absoluta que a discussão é necessária. Caso contrário, o melhor a fazer é correr pra manicure e despejar nela, que certamente vai ser mais solidária e compreensiva, as suas agruras.
Acontece que, apesar de compreender a mente masculina, eu sou mulher, complicada e com a mesma necessidade de verbalizar que qualquer outra. A única coisa que eu procuro fazer é levar essa necessidade ao limite máximo, pra ver se ela some, e só tomar a iniciativa da conversa quando não encontro outro jeito de resolver o problema.
Toda essa enoooorme introdução foi pra dizer que eu acho que tem uns e outros por aí que também leram o livro, se é que vocês me entendem. Eu, que vejo como regra o egoismo masculino por natureza, me surpreendo quando descubro que a exceção não só existe como muitas vezes está mais perto e onde a gente menos imagina.
É reconfortante saber que existem homens que se dispõe não só a ouvir como a participar da conversa, a falar também, e a falar a verdade, em vez daquilo que a mulher quer ouvir - ainda que através de comparações esquisitas. Mais importante ainda é o cara participar da conversa por pura gentileza, sem estar fazendo isso pra melhorar uma relação desgastada ou pra parecer legal e te convencer a ir pra cama com ele. Essa atitude, a meu ver, vale mais que qualquer elogio. Demonstra muito mais carinho e respeito.
Fica, então, a dica: meninas, não percam a esperança na raça masculina. Há luz no fim do túnel, eu vi, acreditem. E meninos, follow the leader. Garanto que esse cara ganhou muito mais pontos do que aqueles que gastam fortunas com presentes.
03 agosto 2008
Gossip Girl
Essa mania incontrolável que eu tenho de achar que sou capaz de ajudar todo mundo, principalmente as pessoas que me são importantes, me move pra dentro de brigas que não são minhas, de intrigas que não me incluem, de desentendimentos que eu não entendo... e quando me dou conta tô apanhando, batendo boca e dispendendo energia à beça administrando o ego alheio, as rebarbas que sobram pro meu lado e as consequências que fatalmente aparecem, mais hora menos hora.
O engraçado é que eu mesma raramente provoco, ou melhor, sou parte direta de uma intriga. Em geral, quando eu faço besteira e identifico isso, minha postura costuma ser a de assumir e de avisar que a caca foi feita, antes mesmo do cheiro se espalhar. E olha que isso acontece com alguma frequência, já que eu falo muito e, justamente por isso, às vezes falo "demais".
O que eu preciso aprender a fazer é continuar, sim, a ser solidária, ouvinte e sensível aos problemas que os meus amigos tem, mas sem fazer deles meus problemas também. Já diz minha avó que a gente tem dois ouvidos e uma boca não é à toa, né?
02 agosto 2008
Foto de cabeçalho nova
Thanks to Gus (as usual)...
Ele tirou a foto (tá, isso já faz alguns anos) e fez essa arte de reflexo linda.
Agora sim, o blog tem a minha cara.
=]
When You Were Young
You sit there in your heartache waiting on some beautiful boy to save you from your old ways.
You play forgiveness - watch it now- here he comes.
He doesn't look a thing like Jesus, but he talks like a gentlemen, like you imagined when you were young.
Can we climb this mountain? I don't know, higher now than ever before.
I know we can make it if we take it slow. Let's take it easy, easy now, watch it go
We're burning down the highway skyline on the back of a hurricane that started turning when you were young.
And sometimes you close your eyes and see the place where you used to live when you were young.
They say the devil's water, it ain't so sweet. You don't have to drink right now, but you can dip your feet every once in a little while.
I said he doesn't look a thing like Jesus, but more than you'll ever know.
(When you were young - The Killers)
01 agosto 2008
Família Café
26 julho 2008
25 julho 2008
Elogio
20 julho 2008
Reencontro

19 julho 2008
Verdades, por Clarah Averbuck
Só se fala nela... E com razão.