19 janeiro 2007

Há 25 anos atrás...

... morria Elis Regina.
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O G1 fez um especial e eu, humildemente, presto a minha homenagem postando a letra da música que considero mais bonita dentre as tantas que a Pimentinha interpretou. " O bêbado e a equilibrista" marcou a minha infância e traz as mais doces recordações.
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O Bêbado e A Equilibrista
Composição: João Bosco e Aldir Blanc
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Caía a tarde feito um viaduto
e um bêbado trajando luto
me lembrou Carlitos.
A lua, tal qual a dona do bordel,
pedia a cada estrela fria
um brilho de aluguel.
E nuvens, lá no mata-borrão do céu,
chupavam manchas torturadas, que sufoco!
Louco, o bêbado com chapéu-coco
fazia irreverências mil pra noite do Brasil.
Meu brasil!
Que sonha com a volta do irmão do Henfil,
com tanta gente que partiu num rabo de foguete.
Chora a nossa pátria mãe gentil,
choram Marias e Clarisses no solo do Brasil.
Mas sei que uma dor assim pungente
não há de ser inutilmente, a esperança
dança na corda bamba de sombrinha
e em cada passo dessa linha pode se machucar.
Azar, a esperança equilibrista
sabe que o show de todo artista
tem que continuar...

17 janeiro 2007

Orgulho e Preconceito - O filme

Dando sequência ao post abaixo, assisti ontem à versão cinematográfica do livro, e fiquei encantada com a precisão com que a história, os personagens, o ambiente são retratados. É obvio que, até mesmo por uma questão de tempo, a riqueza de detalhes e a extenção dos diálogos um pouco se perde, além de nunces psicológicas que não ficam tão claras, mas vale a pena ver. Recomendo!

Merecem destaque a fotografia e as locações. As casas que servem de cenário pro filme estão na Inglaterra e todas elas, sem exceção, são abertas a visitação. Fiquei impressionada com a escultura Veiled Vestal, de Raffaelo Monti (abaixo), que adorna uma das salas de Pemberley, casa do protagonista do filme, Mr. Fitzwilliam Darcy.

Os extras são um filme à parte! O tour pelas locações, a biografia da autora e o que eles chamaram de "As regras do namoro no séc. XIX" são sensacionais.
E agora, que venha Razão e Sensibilidade!!!

15 janeiro 2007

Orgulho e Preconceito

Por indicação da Rê Brito, durante esse recesso de fim de ano li "Orgulho e Preconceito", romance da inglesa Jane Austen escrito em 1797.
O livro inteiro foi uma agradabilíssima surpresa, já que a leitura é leve e instigante, além de conter uma riquíssima história. O próximo passo vai ser assistir à versão filmada em 2005 por Joe Wright.
E, enquanto os comentários sobre o filme não vem, seguem algumas passagens pinçadas do livro que me chamaram à atenção:
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"Vaidade e orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Pode-se sentir orgulho sem ser vaidoso. O orgulho diz respeito mais à opinião que temos de nós próprios, enquanto, a vaidade, ao que pretendemos que os outros pensem de nós."
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"Na maioria dos afetos, a gratidão ou a vaidade ocupam um lugar tão iminente que se torna perigoso ignorá-los. Todos podemos começar espontaneamente, uma preferência é coisa muito natural, mas poucos são aqueles que enveredam pelo amor sem alguma espécie de encorajamento. Em nove de cada dez casos, seria preferível uma mulher mostrar mais afeição do que aquela que ela realmente sente."
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"A felicidade no casamento é uma questão de sorte. Por mais profundo que seja o conhecimento mútuo ou identidade entre as partes interessadas antes do enlace, em nada contribui para a felicidade. Há sempre, depois, uma disparidade de feitios suficiente para lhes assegurar a cada um sua dose de amargura; e, sendo assim, quanto menos se conhecem os defeitos daquele com quem se vai passar o resto da vida, tanto melhor será."
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" Para aquele cuja opinião não muda, é de sua particular incumbência a certeza de acertarem nos seus juízos desde o princípio."
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"Grande parte das vezes é nossa própria vaidade que nos ilude. Para as mulheres, a admiração de que elas crêem no objeto significa mais do que aquilo que de fato se trata."
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"...essa expressão 'intensamente apaixonado' está tão vulgarizada, é tão duvidoso e indefinido seu significado, que ela pouco me diz. Aplica-se, geralmente, mais aos sentimentos que brotam em meia hora de conhecimento que a um afeto sincero e duradouro."
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"Não é a desatenção daquilo que nos rodeia a própria essência do amor?"
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"...que a perda da virtude em uma mulher é irreversível; que um só passo em falso acarreta uma série de desgraças sem fim; que sua reputação não é menos frágil que sua beleza; e que uma mulher nunca será cautelosa demais para com as pessoas do sexo oposto, especialmente para com aquelas que não merecem a sua confiança."

14 janeiro 2007

De volta

I´m back! Mas as novidades propriamente ditas vão ficar pro decorrer da semana, já que eu ainda tenho uma "coisinha" do ano passado pra contar.
No ano passado o Gus me surpreendeu bastante me dando no Natal o mesmo presente que eu dei a ele, e esse ano ele conseguiu me surpreender e me emocionar de novo.
Os amigos mais próximos sabem que eu tenho uma coleção de canecas e a maioria deles já me presenteou com alguma delas. O próprio Gustavo me deu uma incrível, com a logo do projeto Dharma, do Lost.
Só que com a chegada do Natal ele se superou. Dêem só uma olhada no meu presente desse ano:





Desnecessário dizer que, pelo segundo ano consecutivo, meu melhor amigo me deu o melhor presente de Natal, né?