31 agosto 2008

"Um novo amor para esquecer" - Martha Medeiros

"Alguns leitores pensam, equivocadamente, que tenho formação psicanalítica. Não me importo, ao contrário, me sinto lisonjeada, sinal de que confiam nos meus palpites de leiga. Por causa dessa confusão de papéis, de vez em quando alguém me escreve contando suas dores de amor e termina fazendo uma perguntinha prosaica: 'como é que eu esqueço o desgraçado?' Se eu tivesse o topete de me meter, diria que o primeiro passo é desejar esquecer mesmo, coisa que quase ninguém quer. Pô, depois de tantas ilusões e tantos bons momentos vividos, esquecer tudo seria como cair no vazio. Melhor ficar por um tempo com a companhia da dor, que ao menos preenche a vaga que foi aberta. Porém, mais dia menos dia, todos se fartam de sofrer, e aí só tem um remédio: investir num novo amor. É o que eu respondo pra encurtar a conversa e não ser processada por charlatanismo, já que essa minha dica é um clichê de domínio popular.
De fato, um novo amor, sendo amor mesmo, é o que funciona para quem quer partir para outra. O probleminha está nesse "sendo amor mesmo", já que raramente é. Às vezes, a gente sabe desde o início que o tal novo amor é apenas um passatempo, um elixir contra a solidão. Se você for do tipo que não olha pra trás, que leva tudo numa boa, que tem como esporte preferido fazer a fila andar (seja com quem for), boa sorte, está salvo. Mas se isso for apenas uma fachada e no fundo você for hipersensível, esse novo amor pode ter um efeito contrário: confirmar a força do amor anterior.
Até parece fácil. Um amor se vai e a gente grita da janela: próximo! Só que esse próximo vai te beijar de uma maneira diferente, vai ter um papo diferente, vai ter hábitos diferentes. Animador? Sei não. Isso tudo pode apenas te entorpecer ao invés de te curar. Se a relação que terminou tiver sido muito forte e séria, essa troca de bastão instantânea pode gerar uma saudade absurda daquele que se foi. Vale a pena correr o risco?
Tudo é risco na vida, mas nesses momentos prefiro ficar na minha. Claro que não coloco um cinto de castidade e me fecho para o mundo - se por acaso surgir alguém que me disperte a imaginação e os hormônios, quem sabe? Mas não procuro nada, não ligo o radar. Não saio pra noite. Não fico na fissura por uma substituição imediata. Aproveito a entresafra pra matar a saudade de mim mesma, já que em toda a relação a gente esquece um pouco de si, se doa, contemporiza, regateia, em alguns casos até inventa um personagem. Sozinha eu não preciso fazer concessões nem imposições - não é preciso negociar. Vou perder uma oportunidade rara dessas?
Norman Mailer certa vez escreveu: 'As pessoas procuram o amor como solução para todos os problemas, quando na verdade o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas.' É isso aí. Primeiro aprenda a administrar seus conflitos e tristezas, aceite suas oscilações de humor, busque a serenidade, fortaleça sua auto-estima e ampare-se em si próprio, sem se valer de bengalas emocionais. Aí sim, feito o dever de casa, seu prêmio estará a caminho."

(Jornal O Globo - Revista da TV - 31 agosto 2008)

29 agosto 2008

26 agosto 2008

Bourbon Street Fest

Domingo passado eu
e o Gus

assistir ao show do Dwayne Dopsie & The Zydeco Hellraisers
Dwayne Dopsie toca o acordeon como ninguém. Quem viu não vai esquecer. Além disso, é um sujeito muito simpático: numa das muitas vezes em que desceu pra tocar no meio do povo, deu uma paradinha, sorriu e esperou, pacientemente, até a minha câmera decidir disparar.

22 agosto 2008

Pros meus amigos que são fãs de Sienfeld

Foi só o Bill Gates tirar o time de campo que a Microsoft teve uma boa idéia: contratar Jerry Seinfeld para personificar o usuário de PC que a Apple sempre tira onda em seus comerciais. Com a brincadeira, o comediante vai embolsar 10 milhões de dólares, mas continua a ampla derrocada de sua carreira artística - aceitando propostas fáceis ao mesmo tempo em que vulgariza a própria imagem. Certamente isso tem a ver com a vaidade de Jerry que, apesar de ser um dos caras mais bem sucedidos do showbusiness americano, não é uma celebridade de proporções hollywoodianas.
(Fonte: Trabalho Sujo)

18 agosto 2008

Pobrema x Poblema


"Nunca sei se o certo é dizer pobrema ou poblema..."
"Os dois são certos, só que poblema é da própria pessoa,
e pobrema é de todo mundo."
(diálogo entre duas mulheres ouvido dentro de um ônibus aqui no Rio)
***
Por esse raciocínio, eu ainda não ter candidato pras próximas eleições é um pobleminha, perto do pobremão do povo que já tem.
=P

Direito e Religião

As três matérias abaixo foram publicadas no jornal O Globo de ontem, todas no primeiro caderno; as duas primeiras na seção O País e, a última, na seção Economia.

DOS TERREIROS PARA OS CURRAIS ‘DOS SANTOS’
Em Recife, babalorixás e ialorixás lançam candidatos próprios para defender interesses da umbanda e do candomblé

Letícia Lins
RECIFE. Cansados de ser ora alvo da perseguição de políticos — que costumam desaparecer após as eleições — ora de seus interesses, babalorixás e ialorixás pernambucanos resolveram contra-atacar: lançaram em Pernambuco candidatos próprios para representar interesses da umbanda e do candomblé. Filiados ao PT, ao PCdoB e ao PTB, eles disputam eleições como legítimos indicados de pais, mães e filhos de santo nos três principais municípios da região metropolitana: Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda, numa articulação que é inédita no estado.
A ialorixá Joana Maria da Silva, a Mãe Jane, oito filhos biológicos, oito adotivos e uma multidão de seguidores, diz que a decisão se estenderá a outras eleições para a Assembléia e a Câmara dos Deputados:
— A gente elege vereador, deputado, governador. Eles vêm aos terreiros, dançam, cantam, comem a comida do candomblé, mas, assim que se elegem, nos dão as costas. Não nos conhecem mais. Precisamos de representantes no Legislativo, porque tudo o que nos é devido é cortado. A Igreja Católica tem representantes e os pentecostais também — afirma Mãe Jane, de 61 anos, 41 de culto aos orixás.
Historiadora e comandando a Casa Illê Axe Oyá Egunytá, em Olinda, Mãe Jane lançou o filho candidato a vereador. Ele disputa um mandato pelo PCdoB e usa na propaganda eleitoral o nome que o atrela à mãe-de-santo: Fernando de Mãe Jane. Nos panfletos de propaganda eleitoral, não faz referência aos terreiros e se autoproclama um “ativista das causas justas”.

NA CAMPANHA, TERREIROS PEDIRÃO ISENÇÃO DE IPTU
Mãe-de-santo da Bahia elogia iniciativa de colegas pernambucanos

RECIFE. Outros dois candidatos representam os terreiros em Olinda: Mestre Afonso (PT) e Roberto das Águas (PTB). Em Jaboatão dos Guararapes, a 18 quilômetros do Recife, os terreiros indicaram Pai Gil (PT) e, em Recife, Júnior Afro (PT), filho espiritual de Mãe Jane, apoiado por Mãe Lais Alodê. Um dos principais articuladores do movimento que levou os terreiros a lançarem candidatos, Júnior, no entanto, não faz referência direta à umbanda ou ao candomblé em sua propaganda política.
Os terreiros já têm uma primeira sugestão a fazer para os candidatos: querem isenção de IPTU, a exemplo do que ocorre com os templos católicos e evangélicos.
— Não cobramos dízimos dos nossos seguidores — afirma Mãe Jane.
A mobilização pernambucana arrancou um elogio de Jaciara Ribeiro, ialorixá baiana que esteve em Recife para prestigiar o lançamento dos candidatos.
— A gente já se escondeu por muito tempo. Enterramos nossos orixás debaixo de santos católicos por causa da repressão e fomos muito perseguidos em outros momentos da história. Não queremos mais ficar na invisibilidade — reclama Mãe Jaciara, que tem um terreiro em Salvador, onde já sofreu perseguições e até ameaça de ser queimada no meio da rua.
Intolerância religiosa ocorreu até os anos 80
Durante a escravidão, pais e mães-de-santo foram obrigados a esconder seus orixás sob os santos católicos, o que deu origem ao sincretismo religioso. Já no Estado Novo, a perseguição aos terreiros era lei, segundo recorda Mãe Jane. Ela diz que a polícia invadia os templos afro e prendia seus seguidores. Em Pernambuco, muitos babalorixás chegavam a ser presos ou recolhidos como loucos em hospitais psiquiátricos.
A perseguição institucional foi diminuindo, mas a intolerância persistiu até a década de 80, quando os terreiros passaram a ser cadastrados na polícia como centros de diversão. Para as celebrações em dias de festa, pais e mães-de-santo pediam autorização na delegacia mais próxima para fazer seus cultos. O horário para as festas também era limitado. Na década de 80, a Assembléia Legislativa de Pernambuco aprovou lei assegurando a liberdade de religião e tirando da polícia o direito de monitorar os terreiros.
Mãe Jane diz que a atitude política que os terreiros tomam agora é uma tentativa de garantir direitos. Hoje, as políticas públicas para religiões de origem africana são um dos temas debatidos pelo Comitê Estadual de Promoção de Igualdade Racial, ligado ao governo do estado.
— Depois de muita luta, os governos finalmente nos olham de outra forma, mas ainda enfrentamos muita perseguição, como a dos pentecostais. Com representantes saídos do próprio meio, as coisas ficarão mais fáceis — diz ela.

MISSA DE 7º DIA TAMBÉM É RELAÇÃO DE CONSUMO
Mal-atendida, família quer providência

Luciana Casemiro
No dia 8 de agosto, às 19h30m, alguns minutos antes da abertura oficial dos jogos olímpicos de Pequim, a família e os amigos do medalhista olímpico, Affonso Évora — medalha de bronze, com a seleção brasileira de basquete, em 1948 — estavam reunidos na Paróquia da Ressurreição, em Copacabana, em sua memória, pelo sétimo dia da sua morte. A cerimônia, que sua neta Andréa Évora Cals pretendia cheia de significados, inclusive pela coincidência da abertura da Olimpíada, acabou se transformando em motivo de revolta.
— Como a igreja cobra por esses serviços, é uma relação de consumo e, por isso, decidi escrever para a “Defesa do Consumidor” para contar do nosso descontentamento. Afinal, contratamos uma missa específica para homenagear o meu avô, e isso foi tudo o que não aconteceu — diz Andréa, que também mandou um e-mail para a paróquia.
Ela afirma que o padre foi substituído na última hora por um outro religioso que fez uma cerimônia de 20 minutos, em tom agressivo: — Queríamos homenagear meu avô, ter algum conforto, mas o que tive foi uma aula exatamente contrária do que tínhamos aprendido ser o catolicismo. O padre, irado, em seu sermão afirmou que algumas religiões “idiotas” pregavam que todos os caminhos levam a Deus, mas que não levam. Falou de inferno e, por fim, disse que só permitiria que eu lesse um texto sobre o meu avô, após a sua saída do altar.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro afirma que apurou o acontecimento, que foi confirmado por funcionários da Paróquia da Ressurreição. A entidade se desculpou com os familiares e propôs a realização de uma outra missa em memória de Évora, o que foi aceito.
A Arquidiocese reconheceu, o que foi muito bom. Mas, não quero carregar culpas pela minha reação. Usei os recursos que eu tinha para reagir ao mau serviço que nos foi prestado — conclui Andréa.

12 agosto 2008

Astley, Ricky Astley

Debut

Hoje atuei como advogada, sozinha, pela primeira vez, numa audiência na Justiça do Trabalho. Achei que ia ficar nervosa, tensa, ansiosa... mas não. Incrivelmente, fiquei super calma.
Dei sorte de pegar uma juíza legal, que logo depois de cumprimentar todo mundo, sorriu, olhou pra mim e pra minha cliente e perguntou:
- Vocês são irmãs?
Eu e a Sarah - a cliente - nem somos tãããão parecidas assim, mas... eu respondi por ser o mais educado a fazer:
- Não, Excelência. =] (sorrisinho amarelo)
Ela passa a examinar a documentação dos advogados, sorri novamente, e pergunta:
- E dele, Dra. - se referindo ao advogado da outra parte - a senhora é irmã?
Dá pra imaginar a minha cara? Eu JAMAIS tinha visto o tal advogado - que veio de BH pra audiência, diga-se de passagem - na vida.
- Desculpa, Excelência, mas... hein?
- É porque os doutores têm o mesmo sobrenome!

***
Pois é. O advogado se chama Bruno Salomão, e dali em diante me chamou de "prima" até o final do procedimento.
=P

Lembram do João? Dois anos se passaram e olha só que coisa mais linda...

10 agosto 2008

Cons na Veja Rio

A Cons saiu na Veja Rio!!! Chique "no úrrrrtimo"
Clique na foto pra ler a reportagem completa

09 agosto 2008

Que Beijing, que nada...

Pra quem achou que os chineses mandaram bem na sincronia de movimentos das apresentações da cerimônia de abertura, dá só uma olhada no que os policiais italianos já aprontavam sobre duas rodas nos anos 30


08 agosto 2008

Aprendendo Geografia em Beijing

Turkomenistão, Uzbequistão, Quirguistão... Já sabemos que qualquer nome estranho que termine em "istão" certamente indica um novo país surgido a partir da URSS.
Mas precisei assistir à cerimônia de abertura das Olimíadas pra saber que
BUTÃO não é botão em mineirês;
ERITRÉIA não é uma doença de pele;
BENIN não é erro de impressão do nome daquele italiano que acha a vida bela;
BURKINA FASSO não é nome de atriz pornô russa;
CHAD não é só o Kroeger, do Nickelback;
ANTÍGUA E BARBURDA (ahahahahahahaha - prefiro não comentarrrr)
VANUATU, DJIBUTI, GUAM, KIRIBATI...
Acho que eu preciso estudar mais Geografia... humpf

E na Rúsia, o dilema permanece:
"Serguei, Bubka?"

07 agosto 2008


05 agosto 2008

Homens de Marte que já passearam por Vênus

Sou leitora compulsiva, assumo. Em média, leio ao menos três livros ao mesmo tempo, pelo menos um deles em inglês e, sempre que possível, alguma atualização na minha área de trabalho. Leio bula de remédio, rótulo de cosmético... só não consigo ler auto-ajuda.
É mais forte que eu. Quando alguém que nunca sequer soube da minha existência se entende no direito de me dizer o que é melhor, onde eu cometo erros, o que eu preciso comer e em que eu preciso pensar eu me sinto quase tão invadida quanto quando alguém me liga pro celular e começa a conversa perguntando onde eu estou!!!
A única exceção - se é que pode-se dizer isso, considerando que eu nunca li o livro inteiro - foi "Homens são de Marte e Mulheres são de Vênus". Na época em que foi lançado foi tanta gente elogiando que eu fiquei curiosa, comprei e, desde então, vira e mexe recorro a ele. Como eu disse, nunca li de cabo a rabo, mas uso como um livro de receitas: quando pinta o "desentendimento", checo o índice e vou direto ao assunto.
Um tópico ultra útil pra mim foi o que trata da necessidade que as mulheres têm de verbalizar as coisas, e da absoluta incapacidade que os homens tem que "participar" disso. Quando a gente fala, seja só pelo prazer do desabafo ou quando o troço é sério e nós precisamos de respostas deles, o que acontece em 100 % dos casos é o seguinte: eles, pra serem gentis, se dispõem a ouvir e, ali pelo terceiro ou quarto minuto da conversa, o corpo tá presente mas a mente tá, com sorte, na tabela do campeonato brasileiro ou no molhinho do macarrão que tá cheirando bem à beça.
Não é descaso. É DNA. E eu digo isso de cadeira: meus irmãos são assim, meu padrasto, meu melhor amigo... todos os homens que eu conheci até hoje, sem exceção, preferem que a gente vá direto ao ponto, sem rodeios, e de preferência só quando tivermos certeza absoluta que a discussão é necessária. Caso contrário, o melhor a fazer é correr pra manicure e despejar nela, que certamente vai ser mais solidária e compreensiva, as suas agruras.
Acontece que, apesar de compreender a mente masculina, eu sou mulher, complicada e com a mesma necessidade de verbalizar que qualquer outra. A única coisa que eu procuro fazer é levar essa necessidade ao limite máximo, pra ver se ela some, e só tomar a iniciativa da conversa quando não encontro outro jeito de resolver o problema.
Toda essa enoooorme introdução foi pra dizer que eu acho que tem uns e outros por aí que também leram o livro, se é que vocês me entendem. Eu, que vejo como regra o egoismo masculino por natureza, me surpreendo quando descubro que a exceção não só existe como muitas vezes está mais perto e onde a gente menos imagina.
É reconfortante saber que existem homens que se dispõe não só a ouvir como a participar da conversa, a falar também, e a falar a verdade, em vez daquilo que a mulher quer ouvir - ainda que através de comparações esquisitas. Mais importante ainda é o cara participar da conversa por pura gentileza, sem estar fazendo isso pra melhorar uma relação desgastada ou pra parecer legal e te convencer a ir pra cama com ele. Essa atitude, a meu ver, vale mais que qualquer elogio. Demonstra muito mais carinho e respeito.
Fica, então, a dica: meninas, não percam a esperança na raça masculina. Há luz no fim do túnel, eu vi, acreditem. E meninos, follow the leader. Garanto que esse cara ganhou muito mais pontos do que aqueles que gastam fortunas com presentes.

03 agosto 2008

Gossip Girl

Conceitualmente, eu odeio fofoca. Mas na prática eu tô sempre dentro de uma, e sempre mais envolvida que o necessário ou que o prudente.
Essa mania incontrolável que eu tenho de achar que sou capaz de ajudar todo mundo, principalmente as pessoas que me são importantes, me move pra dentro de brigas que não são minhas, de intrigas que não me incluem, de desentendimentos que eu não entendo... e quando me dou conta tô apanhando, batendo boca e dispendendo energia à beça administrando o ego alheio, as rebarbas que sobram pro meu lado e as consequências que fatalmente aparecem, mais hora menos hora.
O engraçado é que eu mesma raramente provoco, ou melhor, sou parte direta de uma intriga. Em geral, quando eu faço besteira e identifico isso, minha postura costuma ser a de assumir e de avisar que a caca foi feita, antes mesmo do cheiro se espalhar. E olha que isso acontece com alguma frequência, já que eu falo muito e, justamente por isso, às vezes falo "demais".
O que eu preciso aprender a fazer é continuar, sim, a ser solidária, ouvinte e sensível aos problemas que os meus amigos tem, mas sem fazer deles meus problemas também. Já diz minha avó que a gente tem dois ouvidos e uma boca não é à toa, né?

02 agosto 2008

Foto de cabeçalho nova

Thanks to Gus (as usual)...
Ele tirou a foto (tá, isso já faz alguns anos) e fez essa arte de reflexo linda.
Agora sim, o blog tem a minha cara.
=]

When You Were Young

You sit there in your heartache waiting on some beautiful boy to save you from your old ways.
You play forgiveness - watch it now- here he comes.
He doesn't look a thing like Jesus, but he talks like a gentlemen, like you imagined when you were young.
Can we climb this mountain? I don't know, higher now than ever before.
I know we can make it if we take it slow. Let's take it easy, easy now, watch it go
We're burning down the highway skyline on the back of a hurricane that started turning when you were young.
And sometimes you close your eyes and see the place where you used to live when you were young.
They say the devil's water, it ain't so sweet. You don't have to drink right now, but you can dip your feet every once in a little while.
I said he doesn't look a thing like Jesus, but more than you'll ever know.
(When you were young - The Killers)

MELHOR COMEÇAR A CORTAR VÍNCULOS
DO QUE TERMINAR CORTANDO OS PULSOS

(by SS)

01 agosto 2008

Família Café


Algumas pessoas não conseguem deixar de ocupar um pedaço do meu coração, por mais que tentem. Esses quatro aí são o melhor exemplo disso.