30 maio 2008

Playing with the boys

(ADVERTÊNCIA! Antes que alguém se anime, vou me antecipar: apesar do título sugerir, este post NÃO contem fotos dos meus amigos jogando voley só de calça jeans na praia!)


Há coisa de dois meses atrás o Gus voltou de viagem com um X-Box na bagagem. De quebra, trouxe um jogo chamado Guitar Hero, que é vendido com um joystick, no mínimo, curioso: uma guitarra de plástico, no formato de uma Gibson Les Paul. No braço e no corpo, em lugar de cordas, botões e um tirante, além de uma alavanca de distorção igualzinha a de uma guitarra de verdade. O objetivo é acompanhar a música que o jogo propõe apertando os botões do braço e pressionando o tirante simultaneamente a um esquema que aparece na tela (o princípio é o mesmo daquelas máquinas de dança que viraram febre entre a molecada há um tempo atrás). O cenário é o de uma banda de garagem tocando em diversos palcos e situações, e o guitarrista/jogador, a medida que avança no jogo, vai ganhando patrocínio, gravação de CD's etc.

Meu primeiro contato com a novidade foi na última vinda do Gus aqui pra Friburgo. De início me senti meio idiota com aquela guitarra de brinquedo pendurada no pescoço, em pé, de frente pra TV mas, depois jogar acompanhando Even Flow (Pearl Jam), Rock'n'Roll all Nite (KISS) - pois é, as músicas do jogo são TODAS conhecidas - me vi completamente enlouquecida, tanto que a foto aí do lado foi feita quando eu estava pronta e MUITO atrasada pra um jantar com amigos.

Jogar na minha casa foi legal; jogar na casa do Gus, com o ultra super hiper mega blaster monitor full HD de 26' dele, também é legal... mas as sessões de Guitar Hero mais divertidas acabam sempre sendo as organizadas na casa do Mario. Juntar mais gente sempre ajuda, tô contando os dias pra ver o Fábio (um dos caras mais divertidos que eu conheci na vida) jogando, e eu acabo até relevando o fato deles chamarem meu Croc Monsieur de "Bauru".

Bom, pelo menos do brigadeiro na sobremesa ninguém reclama!

Confissões de um anjo da guarda - Carlos Trigueiro

"... por que entre os homens não existe nada mais distante que o próximo?"
É com essa frase que termina o primeiro parágrafo do novo livro do Carlos Trigueiro.

Carlos Trigueiro é pai da Cons, que me convidou pro lançamento do livro, na Livraria da Travessa. Segue registro:

Momento "autógrafo"

Lilian (XOXO), eu, Vanessa, Carmela e Cons

Minha mãe, eu e Lilian

Cons, querida, obrigada pelo convite, pela companhia e pelas fotos.
E aguardem: tenho certeza que ainda vou falar muito sobre esse livro por aqui.

27 maio 2008

"A simpatia dá amigos; o interesse dá companheiros."
Frederic Soulié (1800-1847),
autor dramático francês

Dedo na tomada

Minha mãe conta que uma das lembranças mais engraçadas de quando eu era pequenininha é a de quando ela dizia: "Filha, não põe a mãozinha aí porque dá choque e faz dodói". Eu fixava o olhar nela, com um sorrisinho maldoso, e ia esticando os dedinhos até chegarem na tomada, meio que desafiando a verdade sobre a qual ela estava me alertando.
Fato é que essa tendência à desafiar as verdades pré-existentes continua fazendo parte da minha personalidade e, hoje, eu estou com dois dedos enfiados na tomada, encarando o choque que está por vir e dizendo: pois que venha!!!
"Somenthing's got to go wrong, cause I'm fellin' way too damn good"

19 maio 2008

O relógio suiço - Juliana Kunzel

O RELÓGIO SUIÇO

Era um casal de meia idade fazendo sua primeira viagem a Europa. Um sonho realizado! Sonho de consumo cultural e material, dadas circunstâncias verídicas desse fato.
Assim que se viu com a passagem na mão e com o roteiro da viagem pronto, Luciano sentiu-se realizado ao constatar que passariam pela Suíça, terra onde se fabricam os melhores relógios do mundo. Logo, esbravejou:
- “Eu quero um relógio suíço!!! A primeira coisa que farei ao chegar na Suíça, será comprar um relógio suíço!!! Um autêntico relógio suíço!
Bem, é preciso ressaltar que esta frase foi repetida inúmeras vezes: na França, enquanto visitavam o Louvre, na Alemanha, aof otografarem o recém demolido muro de Berlim, na Itália, onde passearam por entre os canais de Veneza.
Sua esposa, Marinete, já se encontrava no limite da razão, afinal de contas, planejara aquela viagem como uma segunda lua de mel, e seu amado só pensava e só falava no tal relógio suíço que iria comprar assim que chegassem a Suíça.
Finalmente, após quinze dias de tormento, desembarcaram emZurique, a fim de passar somente dois dias. E dois dias de mais tormento se seguiram para Marinete, à procura do “perfeito relógio suíço”.
Nada agradava Luciano, entraram e saíram de todas, todas as relojoarias de Zurique e nada o encantava. Até que finalmente Deus atendeu as preces da pobre esposa, faltando duas horas para embarcarem no trem rumo a Berna, de onde pegariam um vôo direto para o Brasil, Luciano encontrou o que procurava: um autêntico relógio suíço, com uma charmosa pulseira de couro marrom, que contrastava com o discreto dourado da borda do relógio. Perfeito!
Luciano estava feliz, Marinete, aliviada, pois não precisaria mais ouvir as lamúrias acerca do relógio. Após uma hora de viagem no trem, Marinete dormia com os anjos até ser surpreendida por gritos de pavor:
- “Marinete!!! Marinete!!! Ele caiu!!! O ponteiro caiu!!! O ponteiro do meu relógio suíço caiu!!! Não é justo, relógio vagabundo!!! Marineteeeeee!!! O ponteiro caiu!!!
Ela titubeou em abrir os olhos, mas não tinha jeito, era o seu carma, os outros passageiros não haviam dito sim diante do altar, portanto não precisavam também acordar com mais gritos. De forma serena, ela respondeu:
-“Deixe me ver, Luciano.”
Ela, claro, percebeu o óbvio:
-“Luciano, se acalme, o ponteiro não caiu. São exatamente três e quinze, ou seja, um ponteiro esta em cima do outro, espere mais um minuto que ele aparecerá".
Esse foi o minuto mais longo da vida de Luciano, mas enfim o ponteiro apareceu.
Seguiram a viagem tranquilamente. Chegaram em Berna, fizeram o check in e embarcaram num vôo rumo ao Brasil.
-“Aí, que saudade do feijão!” Exclamou Marinete ao se acomodar na poltrona do avião.
Luciano não conseguia conter a sua satisfação, voltaria de sua tão sonhada viagem a Europa, com o seu tão sonhado relógio suíço reluzindo em seu pulso. Que lindo relógio adquirira, provocaria muita inveja ao chegar no trabalho ostentando tal adorno. Um relógio suíço! Estava enamorado, não tirava os olhos daquela beleza. Resolveu examina-lo mais uma vez.
Tirou do pulso, conferiu os ponteiros, verificou a pulseira, olhou na parte de trás e para sua surpresa leu: “ MADE IN JAPAN”, traduzindo: fabricado no Japão.
Pobre Luciano, algo dentro dele se partiu ao ler aquelas cruéis palavras.
E na penumbra do avião, num vôo tranqüilo, eis que rompeu-se o silêncio:
-“Marinete!!! É japonês!!!
O meu relógio suiço é japonês!!!
Japonês!!!

Minha amiga, Juliana Kunzel, venceu um concurso de crônicas com esse texto. Mas o melhor de tudo é conhecer os personagens desse episódio e saber que tudo o que está escrito aí aconteceu MESMO!!!
Só "Homer 'Gumercindo' Simpson pra aprontar uma dessas.

Parabéns, Jú!!!

18 maio 2008

Se os planos de um ano atrás tivessem vingado, hoje eu estaria chegando à Alemanha.

Ah! E esse é o post 200 do blog.
=]

17 maio 2008

Correspondências e Responsabilidades

Pode parecer loucura, mas cheguei à conclusão de que é mil vezes melhor não ser correspondida no sentimento por alguém do que não corresponder ao sentimento que outra pessoa tem por mim. Me parece mais fácil lidar com a minha própria frustração a me sentir responsável pela de alguém.

Dias atrás, conversando com uma amiga, comentei que estava me sentindo super mal por ter saído com um cara que, agora, se dizia apaixonado por mim e por quem eu não me permiti apaixonar (o que vai ser assunto pra outro post). O pior é que a angústia dele, as expectativas que ele insistia em criar, a verdade que ele não queria ver, estavam me sufocando, e a sensação ruim de o estar magoando se somava a um princípio de repulsa que me fazia ainda mais mal, afinal, não tinha nada de errado com ele – ao contrário: foi doce, gentil, carinhoso, cuidadoso comigo.

Essa amiga, aproveitando o gancho do assunto, me perguntou como eu agiria se fosse o contrário: se eu estivesse apaixonada por alguém que não demonstrasse a mesma empolgação, ainda assim, eu insistiria em estar com essa pessoa? A minha resposta pra ela me assustou. Vou transcrever uma parte da conversa:
  • EU: “Não sei, mas acho que não. Do mesmo jeito que eu me sinto mal por não corresponder à expectativa dele, não ia gostar de sair com alguém que não correspondesse à minha. Penso sempre nisso, em como o outro está se sentindo e no quanto eu correspondo ou não às expectativas dele. O lance é que, mesmo não estando a fim, a gente parece sempre preferir que o outro tome a atitude do rompimento, pra arcar também com as responsabilidades dela. No fundo, acho que somos todos covardes e acomodados por natureza, além de teimarmos em nos contentar com pouco”.
  • AMIGA: Mas se ele não te cobra nada, é dificil saber quais são as expectativas dele realmente, ne?
  • EU: É porque ele é tão covarde e tão desprovido de auto-estima quanto eu. Essa é uma verdade que é fácil de falar, mas que é quase impossível de praticar. Se eu tivesse auto-estima de verdade não beijava um cara por quem eu não fosse apaixonada, ou não faria isso só pra passar o tempo ou suprir carência. E ele, por outro lado, não insistiria em estar com alguém que não fizesse jus àqueles sentimentos.
Depois, ao reler esse diálogo, eu entendi que só parecia pensar assim por não estar emocionalmente envolvida no processo. Eu disse essas coisas porque precisava justificar, pra mim e pra todo mundo, a frieza com que eu estava tratando o assunto, principalmente por conta de que essa não é um atitude típica de mim mesma.

O fato é que nós somos todos, sim, egoístas, egocêntricos. Quando estamos apaixonados, não importa muito o quanto o outro corresponde a esse sentimento ou não: no fundo, sempre acreditamos que é questão de tempo, de convívio, e que a atitude certa, a palavra certa, vai fazer com que o nosso objeto de desejo perceba o quanto valemos a pena. Não há que se falar em falta de auto-estima já que, ao contrário, é justamente porque confiamos de verdade nas nossas habilidades e no quanto somos capazer de fazer o outro feliz que insistimos em tentar forçá-lo a também acreditar nisso.

E quando a realidade é inversa, nos tornamos maus, cruéis. Permitimos que a aquela pessoa se mantenha por perto porque nos afaga o ego; dizemos “não” porque nos sentimos poderosos ao fazê-lo (ainda que esse “não” não seja firme o suficiente pra que o outro desista); sabemos que o outro está sendo alimentado de migalhas, mas preferimos isso à estimulá-lo a ir em frente. Temos medo de nos arrependermos no futuro e, por garantia, sujeitamos o outro a uma espera infinita por algo que, bem no fundo, sabemos que não vai acontecer, até a hora em que nos vemos envolvidos com uma terceira pessoa e aquela, que esteve ali esperando, passa a ser um entrave, um estorvo. E é só aí que abrimos mão dela.

Estarmos apaixonados, ainda que não correspondidos, nos abstem de racionalismos. Nos permite exageros, súplicas, aparente satisfação com pouco. Na contra mão, os sentimentos de outra pessoa por nós nos torna responsáveis; ter a consciência de estar com a felicidade de alguém nas mãos pode ser assustador, mas é fato do qual não podemos fugir. Ou, pelo menos, não deveríamos poder.

15 maio 2008


Não se preocupe: quando você não resistir, eu resisto por você.




Razoabilidade

"ENTRE A LIBERDADE E A SEGURANÇA, FICO COM A LIBERDADE;
ENTRE A EXCEÇÃO E A REGRA, FICO COM A REGRA."

(Ministro do Superior Tribunal de Justiça - Tribunal da Cidadania, Nilson Naves)

14 maio 2008

Under my skin

I have got you under my skin
I've got you deep in the heart of me
So deep in my heart, you're really a part of me
I've got you under my skin.

I have tried so not to give in
I have said to myself this affair never gonna go so well
But why should I try to resist, when baby I know so well
That I've got you under my skin.

I would sacrifice anything come what might
For the sake holding you near
In spite of a warning voice that comes in the night
And repeats, repeats in my ear

Don't you know you fool, you never can win
Why not use your mentality, wake up, step up to reality
And each time I do, just the thought of you
Makes me stop just before I begin
'Cause I've got you under my skin
Yeah, I love you under my skin..

(Uma das minhas músicas preferidas - está, sem dúvida, entre as Top 5 - em homenagem aos 10 anos sem Frank Sinatra completados hoje)

13 maio 2008

Somebody

I want somebody to share, share the rest of my life, share my innermost thoughts, know my intimate details.
Someone who'll stand by my side and give me support, and in return he'll get my support.
He will listen to me when I want to speak about the world we live in and life in general. Though my views may be wrong, they may even be perverted, he'll hear me out and won't easily be converted.
To my way of thinking in fact he'll often disagree, but at the end of it all he will understand me.

I want somebody who cares for me passionately with every thought and with every breath.
Someone who'll help me see things in a different light, all the things I detest I will almost like.
I don't want to be tied to anyone's strings, I'm carefully trying to stay clear of those things.
And when I'm asleep I want somebody who will put their arms around me and kiss me tenderly.

Though things like this make me sick, in a case like this, I'll get away with it.

(Somebody, by Depeche Mode - ligeiramente adaptada)

12 maio 2008

Comentários sobre "Infidelidade Feminina"

Há uns dias eu reproduzi aqui um texto falando das exigências da mulher moderna que, se não observadas devidamente, poderiam levar um cara a ostentar um belo par de chifres. No texto, a mulher considerada moderna é aquela nos entornos dos 30, com a vida profissional organizada, independente financeira e emocionalmente.

A primeira leitura me pareceu engraçadinha, mas depois percebi que quase tudo ali é falho. Pra começar, independência emocional não existe, é balela. Todo mundo, independentemente de sexo, idade e situação profissional, precisa atrair e se sentir atraente. Ainda que sejamos capazes de lidar bem com sexo casual, com eventuais sentimentos não correspondidos ou com a manutenção de uma relação estável, todos buscamos auto-afirmação emocional, o tempo todo.

Outro ponto importante que eu observei é que não só eu mas a maioria absoluta das mulheres da minha idade com as quais eu convivo não traem por prazer, pra passar o tempo, nem muito menos por vingança. A nossa geração não foi moldada pra isso. Pra nos dispormos a trair, muita coisa tem que estar alinhada, uma séries de fatores devem estar presentes: o relacionamento pré-existente tem que estar ruindo e o “outro” tem que ser alguém especial o suficiente pra justificar. Em regra, homens têm complexo de Tarzan – só largam um cipó depois de estarem agarrados em outro – mas a mulher não precisa ter outro homem em vista pra ser capaz de abrir mão daquele que já não a faz feliz.


É claro que algumas partes do texto são verdades, e das mais importantes. Transcrevi algumas pra comentar:


“Nunca deixe uma 'mulher moderna' insegura”
– Não é questão de concordar ou não concordar: o fato é que isso é absolutamente impossível. Todos tem momentos de insegurança e a adrenalina que vem deles pode ser até gostosa de sentir. As pessoas são movidas por desafios, é o que as impulsiona. Qualquer certeza absoluta tende a ser monótona.


”Ela tem de saber da sua boca o quanto você gosta dela”
– Com isso eu concordo. Sei que cada um tem um jeito de mostrar os sentimentos, mas frases como ‘sua presença me faz bem’, ‘sinto saudades’ são insubstituíveis.


”Não ache que é normal sair com os amigos”
– Fala sério!!! Antes de serem um casal, cada um é uma pessoa distinta da outra. Sair com amigos é trazer novidades pra relação, é ter a oportunidade de sentir saudade. É coisa da qual eu não abro mão e, consequentemente, não só acho normal como ainda estimulo o outro a fazer.


“Satisfaça-a sexualmente. As 'mulheres modernas' tem um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 30 aos 42 anos, elas pensam, e querem fazer sexo TODOS OS DIAS”
– Essa frase faz parecer que a gente vira homem quando faz 30 anos, o que não é verdade. Podemos querer sexo todos os dias se estivermos loucamente envolvidas com alguém, nas primeiras semanas de um novo relacionamento ou qualquer coisa dessa natureza. O que eu senti acontecer depois dos 30 foi um crescimento da auto confiança que, sem dúvida, transparece nas relações, mas em condições normais de temperatura e pressão continuamos tendo TPM, maus humores eventuais... Sexo todo dia é bom, mas não é condição sine qua non.


Quando disser que vai ligar, ligue” – Concordo, mas, às vezes, esperar um dia ou dois por esse telefonema dá a ele uma importância e um sentido muito maiores que o da “ligação de cortesia” padrão de dia seguinte.


“Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Seja muito carinhoso, sempre.”
– Existe uma tênue linha separando o excesso de carinho daquela coisa melada que pode se tornar repulsiva com o tempo. É preciso ter cuidado.


“Nem pense em provocar 'ciuminhos' vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.”
– ‘Ciuminhos vãos’ na medida certa podem ser, muitas vezes, a pimenta que faltava. Não estamos falando de ciúmes doentios, desmedidos, mas ter algum ciúmes indica ter atenção e vontade de preservar.


“Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo a um 'chifre'...”
– Como eu disse antes, uma traição não basta pra justificar outra.


“Tente estar menos 'cansado '. A 'mulher moderna' também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - 'dar umazinha', para depois, virar de lado e simplesmente dormir.”
– Bullshit! Respeito à vontade e ao momento do outro é via de mão dupla. Se o ‘cansaço’ durar muito tempo ela te chuta, com ou sem outro pra compensar...


“Volte a fazer coisas do começo da relação . Se quando começaram a sair viviam se cruzando em 'baladas', 'se pegando' em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso, então, imensa”
– Essa talvez seja a melhor frase que esse fulano escreveu. Verdade absoluta!!!


Não quero parecer fria. Quem me conhece sabe que eu sou extremamente romântica, nem um pouco feminista, que sou carente e ciumenta. Mas também sou realista e aprendi que a gente não pode esperar do outro aquilo que sabemos que ele não tem pra oferecer. Não podemos esperar que um homem entenda e se antecipe à todos os desejos e necessidades de uma mulher, ainda mais sabendo que esses desejos e necessidades são tão inconstantes quanto a maré. Os homens, por sua vez, também não podem esperar de nós um raciocínio tão cartesiano quanto o deles. Talvez o grande lance seja tentarmos ser mais honestos uns com os outros e, acima de tudo, com a gente mesmo.

08 maio 2008

Dores de ser flamenguista

Segue uma lista de algumas frases usadas por amigos no msn, hoje, depois da derrota de ontem.

"Mengão... do céu ao inferno em 3 dias."
(De um flamenguista entristecido)


"Prefiro não comentar"
(Outro flamenguista)


"Adeus Mengo... Soy loco por ti, América"
(Não sei pra que time ela torcia, mas virou casaca)


"Ronaldo Fenômeno: " O que é que tem demais o meu Mengão tomar de 3? Eu também tomei, e gostei ..." HAHAHAHA!! VERGONHA TOTAL!!!"
(Esse vascaíno sem dúvida foi o mais animado, mas pelo menos estava disposto a trocar a frase por um café =D )

07 maio 2008

Esfriando...

Adoro morar na serra, nunca neguei esse fato. Mas a melhor parte disso é exatamente o que está acontecendo agora: a chegada do inverno.
Dias lindíssimos, de um céu super claro, sem nuvens, humidade relativa do ar baixíssima, o que proporciona uma visibilidade espetacular.
O ar é gelado e o sol é morno. O verde vai amarelando, o rosa das cerejeiras ameaça chegar. A comida parece ter melhor sabor, o vinho não precisa ser posto na geladeira, a lareira fica acesa quase o dia todo. As roupas são mais elegantes, os lugares mais aconchegantes, os livros mais interessantes, as companhias mais importantes.

Um monte de gente vai pensar no suplício pra tomar banho, no tempão que os pés demoram pra esquentar quando a gente vai dormir... tenho solução pra todos esses problemas, garanto. E vou ter pra todos os outros que surgirem.

WELCOME THE WINTER!!!

06 maio 2008

How Can I Be Sure of You

How Can I Be Sure of You
Harry Nilsson

The other day a friend of mine said
He said the sun is not really yellow
He said, he said the sun is really red

I said my friend what do you mean
You read that in some magazines
Next thing you said the earth is not green

How can I be sure of you
When you are in a world that is always changing
Rearranging, always changing, changing

I said my friend how do you do
And what you are saying isn't true
Next thing you say the earth is blue
He said my friend you are in a dream

And things are never what they seem
No, things are never what they seem

How can I be sure of you anymore
In a world that is always changing
Rearranging, always changing, changing, changing...


Como eu posso ter certeza de você?

Outro dia um amigo meu disse
Ele disse que o sol não é de fato amarelo
Ele disse, ele disse que o sol é de fato vermelho

Eu disse "Meu amigo, o que você quer dizer?
Você leu isso em alguma revista
A próxima coisa que você vai dizer é que a Terra não é verde"

Como eu posso ter certeza de você?
Quando você está num mundo que está sempre mudando
Se rearranjando, sempre mudando, mudando

Eu disse "Meu amigo, que massada
E o que você está dizendo não é verdade
A próxima coisa que você vai dizer é que a Terra é azul"

Ele disse "Meu amigo você está num sonho
E as coisas nunca são o que parecem
Não, as coisas nunca são o que parecem"

Como eu posso ter certeza de você? Nunca mais
Num mundo que está sempre mudando
Se rearranjando, sempre mudando, mudando, mudando

Da trilha sonora do filme "Um bom ano"

03 maio 2008

Pra bom entendedor...

... de LOST, uma imagem basta:


EU TENHO!!! É MINHA!!! MEU MELHOR AMIGO ME DEU!!!


(Não vou ficar aqui repetindo o quão f... o Gus consegue ser, o quanto ele sempre se supera e me surpreende, porque todo mundo já sabe disso. E pros desavisados, segue a real: nem adianta tentar... Não dou, não empresto, não vendo: é MEU melhor amigo e pronto!!!)