30 junho 2008

Artesanato em família

Nessa última ida à Brasília meus pais foram passear por uma feira de produtos locais famosa por lá e voltaram com uma novidade, no mínimo, curiosa. Trata-se de um fruto (minha mãe não se lembra do nome da árvore; se alguém souber, por favor, me conta) que ao ser aberto mostra suas sementes em formato de pétalas em processo de desidratação. O kit "faça você mesmo" inclui o tal fruto, um macinho de pestilos e um curso relâmpago de Faça seu Próprio Arranjo de Flores Secas, que a vendedora dá em menos de dois minutos.
Seguem as imagens da família Salomão Tornovsky em momento artcraft:





O fruto fechado








Começando a abrir









Completamente aberto









Retirando as pétalas / sementes












Introduzindo o pestilo pra formar a flor


O arranjo pronto

28 junho 2008

Woody Allen

"Acho que o amor pode ser explicado por uma piada em que um homem leva seu irmão ao médico, dizendo:
- Dr, meu irmão pensa que é uma galinha! Fica ciscando por aí, cacarejando...
- Mas então porque você não interna o pobre coitado?
- Sabe como é, eu preciso dos ovos.
Eu acho que posso correlacionar isso com o amor, que é algo totalmente maluco, sem sentido, nonsense. mas porque então, nós seres racionais vivemos buscando isso, não deixando tudo pra lá?
Porque precisamos dos ovos..."

(Woody Allen in Annie Hall)

27 junho 2008

26 junho 2008

Old new friend

Em 2002, uma amiga que mora nos EUA e estava por aqui de férias, me "apresentou" pelo msn pra um amigo dela de lá, também brasileiro. Desde então nos falamos sempre, somos amigos no orkut, um já tinha visto fotos do outro mas só hoje, SEIS ANOS depois de começarmos a nos falar, nos conhecemos pessoalmente.
Thanks, Jules! For the lunch, for the chat, and for being so sweet and kind. Hope to see you again before you leave, but even more, hope you're back here soon.

=]

24 junho 2008

Back to Life

Depois de muuuuuitos dias fora de casa, finalmente a vida começa a voltar ao normal. Fiquei imaginando um monte de coisas pra escrever, mas a única coisa que me vinha à cabeça cada vez que eu pensava no título "Back to life" era a melodia de uma dance music dos anos 90 (estilo do qual eu nem sou tão fã), tanto que procurei a letra e resolvi trazê-la pra cá.
Confesso que me surpreendi: a música é muito melhor e mais "cute" do que eu poderia imaginar.
=]

Back to life, back to reality, back to the here and now.
Show me how, decide what you want from me, tell me, maybe I could be there for you.
How ever do you want me, how ever do you need me...

Back to life, back to the present time, back from a fantasy.
Tell me now, take the initiative, I’ll leave it in your hands until your ready.
How ever do you want me, how ever do you need me...

Live at the top of the block, no more room for trouble and fuss.
Need a change, a positive change. Look: It’s me writing on the wall.
How ever do you want me, how ever do you need me...

Back to life, back to the day we have. Lets end this foolish game.
Hear me out, don’t let me waste away. Make up your mind, so I know where i stand.
How ever do you want me, how ever do you need me...

19 junho 2008

One in a million shot


"O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética.
O que mais me preocupa é o silêncio dos bons!"
Martin Luther King

15 junho 2008

Plantão do SS informa

Por motivos de segurança e sossego desta que vos escreve, os comentários aqui da página passam a ser moderados a partir de agora. Em outras palavras: QUEM MANDA AQUI SOU EU E SÓ OS COMENTÁRIOS QUE EU QUISER VÃO SER PUBLICADOS!!!!
Ahahahahahahahahaha
Brincadeiras à parte, todos os comentários são bem vindos, os de todo mundo. Só que a página é pública e vez por outra aparece algum engraçadinho que cai por aqui de pára-quedas e acha que pode tentar estragar a brincadeira. Nada mais justo do que eu, que sou a dona da bola, procurar preservar também o campinho, né?
Continuem comentando, por favor. Afinal, se não fossem os comentários de vocês eu teria um arquivo .doc ao invés de um blog, né não?
Beijo pra todo mundo
E voltamos agora com a nossa programação normal.

14 junho 2008

Lindo, lindo, lindo

Ranzinza, eu?!?!

"Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato.
Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho. Joaquim Ferreira dos Santos, em "O Globo" de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa "agregar valor".
Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica mamando de segundo em segundo é uma chata. São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões.
Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca.
Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra "carne", fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.
Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo "chegar junto", "superar limites", essas bobagens que lembram papo de concorrente a big brother. Mais uma vez, repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.
Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito por quê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador e repetindo a cada cinco palavras a expressão "senhoooorrr" me irrita profundamente.
Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça. Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.
Sei que estou ficando ranzinza, mas o que se há de fazer? Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a pagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber "energia positiva". Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa. Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra bacanal.
E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando "um beijo no coração"?"
(Não sei quem escreveu esse texto, mas sei que ele/ela teria grandes chances de se tornar mais um dos meus amigos de infância)

13 junho 2008

Salvando a Sexta Feira 13

http://beirandoainsanidade.blogspot.com/2008/06/muito-bacana.html

Obrigada, Miguel!!! MUITO obrigada!!!

Dois post atrás eu me perguntava se um Dia dos Namorados sem namorado seguido de uma Sexta Feira 13 podia ficar ainda mais bizarro. Pois acabei de descobrir que sim:
Dia dos Namorados sem namorado, seguido de uma Sexta Feira 13 na qual se está comemorando o dia de Santo Antonio, o Casamenteiro, me parece muito mais que bizarrice... É mau agouro mesmo!!!

Faça amor com as palavras,
mate saudades, peça perdão, aproxime-se,
recupere o tempo perdido, insinue-se, alegre alguém,
dê simplesmente um bom dia, faça um carinho especial.
Use-as a todo instante, de todas as maneiras; sua força é imensurável.
Não esqueça que quem escreve constrói um castelo, e quem lê, passa a habitá-lo.
(Silvana Duboc)
(Furtado do Rê Byte)

Dia dos Namorados sem namorado e seguido de uma Sexta Feira 13.
Será que dá pra ficar mais bizarro?

12 junho 2008

"O amor é como o metrô de São Paulo.
Começa no Paraíso e acaba na Consolação"
(Frase do blog O Carapuceiro, publicada na coluna Anticartões do Dias dos Namorados da revista TPM desse mês)

08 junho 2008

Razões e emoções

Durante toda a minha vida acreditei ser impossível mandar no coração. Pra mim, gostar ou não gostar de alguém nunca tinha sido questão de escolha, mas de "destino"; se apaixonar pela pessoa errada era um risco iminente e, pela pessoa certa, uma sorte incrível. Ser capaz de decidir se vale ou não a pena cultivar um sentimento me parecia coisa de gente fria e determinar o melhor momento pra se entregar a uma nova relação coisa de gente insensível.
Do meu ponto de vista, uma emoção não poderia ser racionalizada.
Não sei se foi o tempo, se foram as desilusões ou se foi só a realidade mesmo que me fez enxergar que eu estava errada. De um tempo pra cá me descobri capaz de decidir, sim, se quero ou não que um sentimento cresça dentro de mim, se alguém vai se aproximar mais ou menos. Hoje me sinto apta a determinar até que ponto eu estou disposta a carregar a bagagem de alguém e o quanto uma determinada pessoa é capaz de carregar a minha.
Ter adquirido esse controle me fez sentir bem, me fez sentir segura. Quando me descobri capaz de dizer pra mim mesma que a saudade passa, que o tempo acalma e que a ansiedade não domina, fui me tornando mais tranquila, mais leve, mais forte.
Passei a ver que a razão pode, sim, sobrepôr uma emoção.
O lado triste dessa nova habilidade, entretanto, aparece quando sou obrigada a frear emoções e sentimentos que eu gostaria de poder deixar correrem soltos; quando é o outro quem mostra que não pretende permitir que os seus próprios sentidos aflorem e, em defesa, sou forçada a controlar também os meus.
Quando a razão precisa se sobrepôr à uma emoção que ela mesma gostaria de permitir, toda aquela segurança, tranquilidade e leveza se transformam num sentimento amargo de auto-sabotagem, e nessas horas eu sinto saudade do tempo em que eu ainda era livre pra só me emocionar, sem ter que me preocupar em racionalizar.

02 junho 2008

Advogada, de verdade, finalmente!!!

Depois de 10 meses entre a realização da primeira fase do exame e o recebimento da carteira, hoje, finalmente, deixei de ser mera bacharel em Direito pra passar a ser considerada advogada.